Cinco filmes para inspirar a inovação
O cinema nos oferece algumas histórias bem contadas das trajetórias de alguns gênios e outras que, mesmo sem serem biográficas, nos trazem insights muito interessantes sobre o que é inovar
O cinema nos oferece algumas histórias bem contadas das trajetórias de alguns gênios e outras que, mesmo sem serem biográficas, nos trazem insights muito interessantes sobre o que é inovar
A inovação virou palavra de ordem em tempos em que as transformações acontecem numa velocidade nunca antes vista na história da humanidade. Mas alguns dos fundamentos que nortearam alguns grandes exemplos seguem mais atuais do nunca. Quase todos os visionários que conseguiram inovar em suas áreas tiveram que lidar com o fracasso, ser persistentes e, acima de tudo, saber se cercar de equipes competentes a quem sabiam inspirar. Para quem não tem tempo de ler extensas biografias, o cinema nos oferece algumas histórias bem contadas das trajetórias de alguns gênios e outras que, mesmo sem serem biográficas, nos trazem insights muito interessantes sobre o que é inovar e entender o que é preciso para ser bem sucedido na mais desejadas habilidade dos tempos atuais.
Walt antes do Mickey (2014, direção de Khoa Lee)
“Às vezes um tombo pode ser a melhor coisa para você”. Foi com essa frase que o filme Walt antes do Mickey terminou. E foram muitos tombos e algumas humilhações, como quando Walt Disney chegou a comer comida do lixo, depois que sua empresa de animações Laugh-O-Gram faliu. Além de sua resiliência, o filme mostra que seu sucesso foi resultante de boas ideias, pessoas com competências complementares e processos de cocriação. Ele jogava seus insights e a equipe “piramidava” em cima gerando soluções inovadoras. Ele realmente vivenciou o que pregava: “sonhos não se realizam sem muitos fracassos e esperança”.
The Founder (2016, direção de John Lee Hancock)
Esse filme trata a incrível escalada de Ray Croc com o McDonalds, um negócio que começou do nada nas mãos de dois irmãos fundadores e que hoje alimenta 1% da população mundial. Não me surpreendeu ver Ray Croc no final do filme indicando que persistência é a característica chave para criar inovação. E realmente, essa foi a qualidade mais fundamental deste vendedor implacável. O ego do “Fundador” do McDonald´s, no entanto, não permitiu que ele salientasse outro fator: conexões com as pessoas certas. Foram as conexões com novos perfis de franqueados e com os novos sócios que transformaram o negócio em um império, pena que por um caminho eticamente bem questionável.
Matrix (1999, direção de Lana Wachowski e Lilly Wachowski)
Se o épico Matrix é capaz de nos tirar da caixa nos dias de hoje, imaginem em 1999, quando foi lançado. O “eu digital” nos dias de Face e Instagram fica mais tangível. Como é difícil descontruir processos de decisão que estão arraigados dentro das organizações para construir caminhos decisórios engajadores e criativos. Como Morpheus disse para Neo: free your mind.
Feitiço do Tempo (1993, direção de Harold Ramis)
Phil, um arrogante meteorologista culpava a todos. Mas o problema era ele. Fica a uma boa dica para líderes refletirem: não há desenvolvimento de equipes e de empresas sem que haja autodesenvolvimento. Antes de culpar os outros ou o mercado, olhe para si mesmo.
Jobs (2015, Danny Boyle)
A trajetória de Jobs é inspiradora e dispensa comentários, mas esse filme simplesmente incrível consegue nos apresentar de forma impactante este gênio da inovação. Apenas um cuidado: será que a determinação levada ao nível máximo não o teria desconectando dele mesmo?
Compartilhe
Veja também