Pokémon, os novos formatos e as novas oportunidades das marcas

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Opinião

Pokémon, os novos formatos e as novas oportunidades das marcas

A resposta, a estratégia e as ações precisam ser rápidas para que não percam a chance de alavancar resultados com ferramentas acessíveis, always on e para gerar em pouco tempo um engajamento que antes dificilmente era alcançado


17 de agosto de 2016 - 16h33

Foto: Reprodução

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Há quase dois meses, o mundo, seja ele on ou off line, só fala de uma coisa: Pokémons e a volta da Nintendo ao topo do mercado, com a parceria feita com Niantic e Pokémon Company. Todo este buzz e o sucesso do jogo nos faz refletir sobre estratégias de como as marcas precisam se portar para manter (ou reativar) sua relevância no mercado, no mundo hiper-fragmentado das mídias que desafia a atenção de qualquer um.

Uma marca, como a Nintendo, que teve seu ápice há 20 anos, ressurge no mercado com uma ideia aparentemente simples, unindo geolocalização, mobile e entretenimento. Uma receita de sucesso para os tempos de hoje, já que a mobilidade e a localização são pontos-chave para uma melhor conexão com consumidores, que se engajam cada vez mais. O jogo leva os usuários para onde a marca quiser, seja para a rua, seja para dentro de lojas de outras marcas. É uma ferramenta poderosa que fortalece não só as criadoras, como outras marcas, sejam elas gigantes no mercado mundial, ou uma pizzaria de bairro.

O mundo do marketing precisa se renovar a cada dia e estar pronto a se adaptar a novos formatos, novas realidades, novas parcerias, que há pouco tempo eram difíceis de se imaginar. A resposta, a estratégia e as ações precisam ser rápidas para que não fiquem para trás ou percam a chance de alavancar resultados com ferramentas acessíveis, always on e para gerar em pouco tempo um engajamento que antes dificilmente era alcançado.

No Brasil não está sendo diferente. Já havia um alvoroço mesmo antes do jogo chegar às lojas de downloads de apps. Entre o dia do lançamento nos Estados Unidos e o do Brasil, o número de menções no Twitter fazendo referência ao jogo cresceu 710%, segundo um levantamento da área de social listening da Ipsos. Uma outra pesquisa recente da Ipsos Connect, apontou que chegamos em 2016 a um patamar de 88%, dentro da população conectada, que acessa à internet através de smartphones e quase metade (44%) deles afirmam jogar ou baixar jogos online.

Ou seja, no Brasil também existe uma oportunidade enorme, como nos outros países, com consumidores-caçadores de Pokémons e ferramentas de geolocalização. As marcas estão procurando aproveitar as oportunidades que se abriram, já que este tipo de formato consegue unir aspectos que trazem a elas o que mais procuram e que é essencial para seu crescimento: a proximidade com consumidores, seja física ou emocional.

 

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