Hotmart: agilidade em favor do desejo de marca
Nathália Cavalieri, vice-presidente de marketing da plataforma, destacou que, em empresas disruptivas e de inovação, é preciso segregar canais
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Victória Navarro
18 de novembro de 2021 - 14h18
Fundada em 2011 pelos amigos João Pedro Resende e Matheus Biacalho a fim de trazer à tona uma plataforma capaz de ajudar as pessoas a venderem e-books e cursos online, a Hotmart já vale mais de US$ 1 bilhão e atende cerca de 30 milhões de usuários, em 188 países. Nesta quinta-feira, 18, Nathália Cavalieri, vice-presidente de marketing da empresa, no palco Adtech & Martech, do evento ProXXIma, abordou as estratégias dos unicórnios na construção de marcas e como a atuação inovativa e disruptiva das startups permitem crescimento rápido e escalável.
O papel da marca
Para Nathália, entre unicórnios e empresas tradicionais, o papel de marca de gerar desejo do consumidor é igual. Porém, ressaltou, o impacto que o propósito pode gerar, bem como a responsabilidade acerca desse impacto, é diferente. “À medida que o impacto acontece, a empresa precisa estar mais estruturada. As startups conseguem deliberar mais autonomia para as empresas, as coisas são mais ágeis. Mas, o papel é, sempre, gerar desejo, gerar valor para um determinado público-alvo. E, isso independentemente do tamanho da organização”, explicou.
Experiência em cena
O caminho de investir em experiência é um caminho tão ou mais importante que as apostas em marca, afirmou a vice-presidente de marketing da Hotmart. “Às vezes, a experiência vale mais que a construção de marca. Uma empresa, em diferentes estágios, precisa pensar como fomentar a comunidade em torno da marca. Isso começa a gerar embaixadores da marca, de forma orgânica. A empresa precisa monitorar os pontos de contato com o seu cliente e precisa transformá-los em uma experiência positiva”, disse.
Em empresas disruptivas e de inovação, a marca não pode se permitir em comunicar apenas a marca, apontou Nathália. A área de product marketing traz à tona pessoas especialistas no produtos: “Não queira comunicar tudo para todos. É importante fazer uma comunicação segmentação. Se possível, segregar equipe. Se não for possível, segregue canais e crie linhas editoriais”.
Para Nathália, a área de growth não pode estar separada da de branding e de marca. Um sistema deve retroalimentar o outro. “Quando você investe em marca, você tende a ter um growth mais eficiente e barato”, explicou.
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