The Power of Audio – Capítulo 2

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The Power of Audio – Capítulo 2

Seu guia para entender o poder do áudio em um mundo cada vez mais móvel

“Quando me levanto da cama, a primeira coisa que faço é desconectar meu celular do carregador e plugá-lo nos alto-falantes. A música me ajuda a entrar no ritmo, ficar mais animado e começar o dia com tudo.”
Esse é o relato de Greg, um dos muitos consumidores com quem conversamos sobre seus hábitos de consumo de áudio no Capítulo 1 da nossa série The Power of Audio. E ele não está sozinho. Graças ao streaming e aos dispositivos móveis, as pessoas estão musicalizando suas vidas mais do que nunca, com conteúdos que refletem quem elas são, o que estão fazendo e como estão se sentindo no momento – seja na academia, na hora de dormir ou durante uma folga no trabalho.
Quando exploramos e comparamos os hábitos de milhões de ouvintes de música, o resultado é um potencial criativo impressionante. Aproveitando dados e insights sobre como as pessoas escutam música, agora é possível criar mensagens de áudio que estejam em sintonia com o estado de espírito do seu público.
Mas como você pode usar o áudio para transmitir a sua mensagem? Neste capítulo, vamos explorar algumas maneiras de aproveitar essa oportunidade criativa.

PENSE NA HISTÓRIA
Mantenha o seu público envolvido com uma mensagem difícil de esquecer.

O que as músicas que não saem das nossas cabeças, os podcasts que compartilhamos e os jingles que nunca esquecemos têm em comum? Boas histórias. Seja com uma melodia ou com mensagens faladas, todos foram criados para entreter, envolver e garantir que o público ouça o conteúdo do início ao fim.
O mesmo vale para mensagens em áudio. “Quando estiver criando uma campanha, você não pode pensar como um publicitário”, recomenda Tony Mennuto, presidente da agência de áudio Wordsworth & Booth. “Você tem que pensar como alguém do mundo do entretenimento. Pense como o produtor de um programa de comédia ou o roteirista de um filme, porque o público quer se sentir envolvido. Todo mundo quer ouvir uma boa história.”
Não é surpresa que alguns dos melhores exemplos dessa estratégia estejam em podcasts. Por exemplo, podcast StartUp da Gimlet veiculou recentemente um anúncio da Virgin Atlantic (produzido pela Gimlet Creative) em que o apresentador do programa entrevistava o Gerente de Alimentos e Bebidas da companhia aérea, que contava a história de um prato que prepararam especialmente para um passageiro e que acabou recebendo seu nome: George’s Bagel. É um anúncio divertido e envolvente, e a menção à Virgin Atlantic no final garante que os ouvintes associem a história com a marca.

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Está provado que anúncios de áudio baseados em histórias funcionam. Um estudo da comScore descobriu que anúncios dentro de podcasts eram menos invasivos do que todos os outros tipos de propagandas digitais. Muitos dos entrevistados disseram que se sentiam mais “conectados, inteligentes e animados” depois de escutar o podcast, e 66% afirmaram ter pesquisado ou adquirido o produto ou serviço depois de ouvir esses anúncios.1
Os mesmos princípios podem se aplicar quando os consumidores estão ouvindo música. Em uma análise das propagandas de áudio do Spotify, a Nielsen descobriu que os ouvintes tendem a gostar mais de anúncios de áudio do que os de display em serviços de rádio e streaming. Além disso, os anúncios de áudio são memoráveis e motivacionais – eles são lembrados 24% mais do que os anúncios de display e têm 2x mais probabilidade de aumentar a intenção de compra.2 Seja usando um podcast ou uma playlist para se conectar com o seu público, pense em como a sua mensagem pode se parecer menos com uma interrupção e mais com uma história, e em como aproveitar as mensagens sequenciais para manter o seu público envolvido ao longo do tempo.
Para envolver os ouvintes de música de maneira ainda mais personalizada, as playlists comentadas podem ser um ótimo veículo para contar histórias em áudio. Quando a Fox quis divulgar seu novo programa de TV, “Star”, o canal criou uma playlist no Spotify para compartilhar as histórias por trás das músicas do programa, com comentários do elenco entre as faixas. A cervejaria holandesa Grolsch elaborou uma campanha similar com foco em seu público em Ontario, no Canadá: em parceria com o jornalista musical canadense Alan Cross, eles criaram uma playlist onde guiavam o público pela história da música indie. A narração de Cross gerou uma alta taxa de cliques e o público continuou ouvindo a playlist muito tempo depois do fim do período de divulgação com mídia paga.

PENSE NO CONTEXTO
Tenha certeza de que seus anúncios combinam com o formato e o momento dos consumidores.

No Capítulo 1, exploramos como ouvir música é algo íntimo e evocativo, que depende muito do que as pessoas estão fazendo e como estão se sentindo. Como todo bom contador de histórias sabe, se quiser que sua mensagem seja bem recebida, você deve sentir o ambiente. Quando Bruce Springsteen toca em um estádio, é muito diferente de quando faz uma apresentação para um público mais exclusivo. O Chris Rock não conta as mesmas piadas em um grande palco e em um pequeno clube de comédia. Já existem muitos insights sobre como o público consome áudio digital, permitindo que você “sinta o ambiente” de forma mais eficaz do que nunca, podendo inclusive personalizar cada história para o ouvinte certo no momento certo. Resumindo: se o conteúdo é rei, o contexto é deus.
Um bom exemplo é a campanha Amplify da Gatorade, que se concentrou nos momentos em que os usuários estavam malhando para criar uma experiência extremamente personalizada. A Gatorade levou seu público a um site interativo desenvolvido com a API do Spotify, onde os visitantes podiam escolher a duração de sua sessão de atividade física e até três gêneros musicais para gerar uma playlist personalizada com a duração exata de suas séries de exercícios. A Gatorade também fez uma parceria com Steve Aoki e os Dim Mak All-Stars para criar o “melhor mix para malhar”, resultando em músicas originais criadas para a marca no Spotify.

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Outro caso de sucesso foi quando a marca BACARDÍ® usou o formato Branded Moments do Spotify para se apropriar do momento “Party”. A marca se concentrou nos momentos de festa do Spotify e exibiu anúncios em vídeo relevantes, lembrando os festeiros de que “quem controla a playlist controla o universo” – e que, é claro, BACARDÍ® tem tudo a ver com festas.
Em alguns casos, o contexto pode ser a própria experiência de escutar. No popular podcast político “Pod Save America”, quando os apresentadores Jon Favreau, Tommy Vietor e Jon Lovett começam a falar de uma nova marca, não parece um intervalo comercial. É como se eles continuassem conversando normalmente, mas falando sobre um novo aplicativo ou uma marca de roupa que adoram. Eles entram na cabeça de um público que já está interessado em ouvir o que eles têm a dizer.

PENSE NA MÚSICA
Use a música com eficácia para conquistar o seu público.

De Star Wars a Harry Potter, as referências mais importantes da cultura pop têm músicas que reconhecemos em instantes. Para contar uma história inesquecível, uma boa trilha sonora é fundamental. Da mesma forma, a música pode ser usada como estratégia de marketing para gerar emoções e mesmo inspirar ações. As marcas já sabem muito bem disso. No banco de dados global da Ipsos com mais de 3.500 anúncios, cerca de 89% usam música de alguma maneira, seja como trilha sonora de fundo ou como elemento de destaque.3 A Ipsos também descobriu que, quando usada da maneira certa, a música pode gerar um impacto real: os anúncios com músicas populares ou de marcas tinham mais probabilidade de aumentar a intenção de compra.
“A música pode nos estimular ou relaxar”, afirma Rob Wood, CEO da Music Concierge. “Por isso ouvimos músicas animadas para ir à academia ou algo mais tranquilo quando estamos em um spa. Ela afeta nossos corpos e nosso comportamento. Muitas marcas, por sua própria natureza, [também] estão tentando influenciar o seu comportamento.”

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Usar música com eficácia pode se resumir a escolher a canção perfeita para a sua mensagem. No evento esportivo mais importante do ano nos Estados Unidos, muitos anúncios trazem a música em primeiro plano – seja com um hit como “Lose Yourself”, do Eminem (usado na propaganda memorável da Chrysler em 2011), ou uma canção indie como “Show Me Love”, da banda Hundred Waters (do comercial da Coca-Cola de 2015). Este ano, a Lexus animou os espectadores ao som de “Move Your Body”, da Sia, enquanto o dançarino freestyle Lil Buck exibia seus movimentos ao lado do novo veículo da marca.
Usar música com eficácia também pode significar montar a playlist perfeita para refletir o som da sua marca. As playlists de corrida da Nike e as playlists de festa da BACARDÍ® foram criadas por especialistas para representar cada uma dessas marcas. Se quiser uma fonte de inspiração que não esteja relacionada a uma marca, basta olhar para o Barack Obama. O ex-presidente dos Estados Unidos usou a curadoria de playlists como uma maneira de construir sua marca, equilibrando clássicos como Billie Holiday com sucessos recentes como Chance the Rapper.
Personalizando ainda mais a abordagem, a Jack Daniel’s criou uma playlist chamada “Journey With Jack” para comemorar seu aniversário de 150 anos. A marca usou a narração comentada da banda Highly Suspect para levar os ouvintes em uma jornada por 150 anos de música. Com uma mensagem coesa e ótima seleção musical (de Frank Sinatra a Miguel), a campanha gerou um interesse maior pela marca, superando os parâmetros de referência de outros anúncios do setor.

PENSE NO SOM
Faça o público mergulhar no seu mundo.

Da melodia “ta-da-ta-ta-ta” do McDonald’s ao ruído característico da HBO na abertura de seus programas, algumas marcas usam o som tão bem que ele se torna tão reconhecível quanto seus logotipos. Embora nem todas as marcas usem áudio em seu branding no sentido literal, usar o som para comunicar a mensagem da sua marca é mais importante do que nunca, uma vez que o áudio está presente em cada vez mais momentos do cotidiano do seu público.
Pesquisas comprovam que contar histórias usando som ajuda a manter o público envolvido. Um estudo demonstrou que o uso de efeitos sonoros em dramas em áudio estimula a visualização mental dos ouvintes, além de intensificar o nível de atenção do público.4 Outra pesquisa da Radiocentre revelou que, quando os anúncios de áudio são incluídos na estratégia de marketing junto com vídeos, é possível expandir a rede de associações mentais com a marca. Na prática, isso significa que mais consumidores acabam associando essa marca com uma quantidade maior de momentos do seu dia.5

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Para contar histórias inesquecíveis, aproveite toda a variedade de sons ao seu alcance – como o ruído ambiente, efeitos imersivos, uma narração envolvente e uma melodia contagiante. No Spotify, a empresa de vinhos [yellow tail] usou o bipe característico de um alarme de celular para “lembrar” os usuários de ouvir sua playlist. Nessa busca por ser cada vez mais criativo, anúncios sonoros estão começando a aparecer em lugares inesperados. A companhia farmacêutica sueca Apotek Hjärtat desenvolveu um outdoor que começa a tossir quando detecta fumaça de cigarro nas ruas de Estocolmo.6
De fato, o potencial futuro para criar anúncios de áudio imersivos e experienciais é enorme. Fique ligado para o lançamento do Capítulo 3 da nossa série no dia 28 de fevereiro. Nessa terceira parte, vamos explorar a maneira com que inovações como a ativação por voz e a realidade aumentada vão fazer com que nossas vidas sejam rodeadas pelo som. E comece a explorar como você pode usar o poder do áudio para gerar identificação no seu público e contar histórias de que eles nunca vão esquecer.

Faça o download do estudo aqui.

Fontes:
1 comScore e Wondery, Podcast Consumption on the Rise (2016)
2 Pesquisa do Nielsen Media Lab (2017), Information intent = top 1 box; purchase intent = top 2 box (5-point scale)
3 Ipsos, The Influence of Music in Advertising (2016)
4 The Atlantic, Inside the Podcast Brain: Why Do Audio Stories Captivate? (2015)
5 Radiocentre, Radio: The Brand Multiplier (2016)
6 PSFK, Anti-Smoking Billboard Reacts When Smokes Walk By (2017)

Sobre The Power of Audio:
The Power of Audio explora o papel do áudio na vida dos consumidores e seu impacto para marcas e publicitários. Entre setembro e novembro de 2016, 14 especialistas foram entrevistados e 46 consumidores receberam a tarefa de criar diários em áudio (quatro participantes dos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Japão foram entrevistados em maior detalhe). Um estudo sobre a efetividade da publicidade em áudio, baseado em um painel personalizado, foi realizado em parceria com a empresa Nielsen Content Solutions, entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017.

Capítulo 2: O Impacto – Mensagens que Funcionam


14 de fevereiro de 2017 - 15h27

“Quando me levanto da cama, a primeira coisa que faço é desconectar meu celular do carregador e plugá-lo nos alto-falantes. A música me ajuda a entrar no ritmo, ficar mais animado e começar o dia com tudo.”
Esse é o relato de Greg, um dos muitos consumidores com quem conversamos sobre seus hábitos de consumo de áudio no Capítulo 1 da nossa série The Power of Audio. E ele não está sozinho. Graças ao streaming e aos dispositivos móveis, as pessoas estão musicalizando suas vidas mais do que nunca, com conteúdos que refletem quem elas são, o que estão fazendo e como estão se sentindo no momento – seja na academia, na hora de dormir ou durante uma folga no trabalho.
Quando exploramos e comparamos os hábitos de milhões de ouvintes de música, o resultado é um potencial criativo impressionante. Aproveitando dados e insights sobre como as pessoas escutam música, agora é possível criar mensagens de áudio que estejam em sintonia com o estado de espírito do seu público.
Mas como você pode usar o áudio para transmitir a sua mensagem? Neste capítulo, vamos explorar algumas maneiras de aproveitar essa oportunidade criativa.

PENSE NA HISTÓRIA
Mantenha o seu público envolvido com uma mensagem difícil de esquecer.

O que as músicas que não saem das nossas cabeças, os podcasts que compartilhamos e os jingles que nunca esquecemos têm em comum? Boas histórias. Seja com uma melodia ou com mensagens faladas, todos foram criados para entreter, envolver e garantir que o público ouça o conteúdo do início ao fim.
O mesmo vale para mensagens em áudio. “Quando estiver criando uma campanha, você não pode pensar como um publicitário”, recomenda Tony Mennuto, presidente da agência de áudio Wordsworth & Booth. “Você tem que pensar como alguém do mundo do entretenimento. Pense como o produtor de um programa de comédia ou o roteirista de um filme, porque o público quer se sentir envolvido. Todo mundo quer ouvir uma boa história.”
Não é surpresa que alguns dos melhores exemplos dessa estratégia estejam em podcasts. Por exemplo, podcast StartUp da Gimlet veiculou recentemente um anúncio da Virgin Atlantic (produzido pela Gimlet Creative) em que o apresentador do programa entrevistava o Gerente de Alimentos e Bebidas da companhia aérea, que contava a história de um prato que prepararam especialmente para um passageiro e que acabou recebendo seu nome: George’s Bagel. É um anúncio divertido e envolvente, e a menção à Virgin Atlantic no final garante que os ouvintes associem a história com a marca.

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Está provado que anúncios de áudio baseados em histórias funcionam. Um estudo da comScore descobriu que anúncios dentro de podcasts eram menos invasivos do que todos os outros tipos de propagandas digitais. Muitos dos entrevistados disseram que se sentiam mais “conectados, inteligentes e animados” depois de escutar o podcast, e 66% afirmaram ter pesquisado ou adquirido o produto ou serviço depois de ouvir esses anúncios.1
Os mesmos princípios podem se aplicar quando os consumidores estão ouvindo música. Em uma análise das propagandas de áudio do Spotify, a Nielsen descobriu que os ouvintes tendem a gostar mais de anúncios de áudio do que os de display em serviços de rádio e streaming. Além disso, os anúncios de áudio são memoráveis e motivacionais – eles são lembrados 24% mais do que os anúncios de display e têm 2x mais probabilidade de aumentar a intenção de compra.2 Seja usando um podcast ou uma playlist para se conectar com o seu público, pense em como a sua mensagem pode se parecer menos com uma interrupção e mais com uma história, e em como aproveitar as mensagens sequenciais para manter o seu público envolvido ao longo do tempo.
Para envolver os ouvintes de música de maneira ainda mais personalizada, as playlists comentadas podem ser um ótimo veículo para contar histórias em áudio. Quando a Fox quis divulgar seu novo programa de TV, “Star”, o canal criou uma playlist no Spotify para compartilhar as histórias por trás das músicas do programa, com comentários do elenco entre as faixas. A cervejaria holandesa Grolsch elaborou uma campanha similar com foco em seu público em Ontario, no Canadá: em parceria com o jornalista musical canadense Alan Cross, eles criaram uma playlist onde guiavam o público pela história da música indie. A narração de Cross gerou uma alta taxa de cliques e o público continuou ouvindo a playlist muito tempo depois do fim do período de divulgação com mídia paga.

PENSE NO CONTEXTO
Tenha certeza de que seus anúncios combinam com o formato e o momento dos consumidores.

No Capítulo 1, exploramos como ouvir música é algo íntimo e evocativo, que depende muito do que as pessoas estão fazendo e como estão se sentindo. Como todo bom contador de histórias sabe, se quiser que sua mensagem seja bem recebida, você deve sentir o ambiente. Quando Bruce Springsteen toca em um estádio, é muito diferente de quando faz uma apresentação para um público mais exclusivo. O Chris Rock não conta as mesmas piadas em um grande palco e em um pequeno clube de comédia. Já existem muitos insights sobre como o público consome áudio digital, permitindo que você “sinta o ambiente” de forma mais eficaz do que nunca, podendo inclusive personalizar cada história para o ouvinte certo no momento certo. Resumindo: se o conteúdo é rei, o contexto é deus.
Um bom exemplo é a campanha Amplify da Gatorade, que se concentrou nos momentos em que os usuários estavam malhando para criar uma experiência extremamente personalizada. A Gatorade levou seu público a um site interativo desenvolvido com a API do Spotify, onde os visitantes podiam escolher a duração de sua sessão de atividade física e até três gêneros musicais para gerar uma playlist personalizada com a duração exata de suas séries de exercícios. A Gatorade também fez uma parceria com Steve Aoki e os Dim Mak All-Stars para criar o “melhor mix para malhar”, resultando em músicas originais criadas para a marca no Spotify.

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Outro caso de sucesso foi quando a marca BACARDÍ® usou o formato Branded Moments do Spotify para se apropriar do momento “Party”. A marca se concentrou nos momentos de festa do Spotify e exibiu anúncios em vídeo relevantes, lembrando os festeiros de que “quem controla a playlist controla o universo” – e que, é claro, BACARDÍ® tem tudo a ver com festas.
Em alguns casos, o contexto pode ser a própria experiência de escutar. No popular podcast político “Pod Save America”, quando os apresentadores Jon Favreau, Tommy Vietor e Jon Lovett começam a falar de uma nova marca, não parece um intervalo comercial. É como se eles continuassem conversando normalmente, mas falando sobre um novo aplicativo ou uma marca de roupa que adoram. Eles entram na cabeça de um público que já está interessado em ouvir o que eles têm a dizer.

PENSE NA MÚSICA
Use a música com eficácia para conquistar o seu público.

De Star Wars a Harry Potter, as referências mais importantes da cultura pop têm músicas que reconhecemos em instantes. Para contar uma história inesquecível, uma boa trilha sonora é fundamental. Da mesma forma, a música pode ser usada como estratégia de marketing para gerar emoções e mesmo inspirar ações. As marcas já sabem muito bem disso. No banco de dados global da Ipsos com mais de 3.500 anúncios, cerca de 89% usam música de alguma maneira, seja como trilha sonora de fundo ou como elemento de destaque.3 A Ipsos também descobriu que, quando usada da maneira certa, a música pode gerar um impacto real: os anúncios com músicas populares ou de marcas tinham mais probabilidade de aumentar a intenção de compra.
“A música pode nos estimular ou relaxar”, afirma Rob Wood, CEO da Music Concierge. “Por isso ouvimos músicas animadas para ir à academia ou algo mais tranquilo quando estamos em um spa. Ela afeta nossos corpos e nosso comportamento. Muitas marcas, por sua própria natureza, [também] estão tentando influenciar o seu comportamento.”

imagem13

Usar música com eficácia pode se resumir a escolher a canção perfeita para a sua mensagem. No evento esportivo mais importante do ano nos Estados Unidos, muitos anúncios trazem a música em primeiro plano – seja com um hit como “Lose Yourself”, do Eminem (usado na propaganda memorável da Chrysler em 2011), ou uma canção indie como “Show Me Love”, da banda Hundred Waters (do comercial da Coca-Cola de 2015). Este ano, a Lexus animou os espectadores ao som de “Move Your Body”, da Sia, enquanto o dançarino freestyle Lil Buck exibia seus movimentos ao lado do novo veículo da marca.
Usar música com eficácia também pode significar montar a playlist perfeita para refletir o som da sua marca. As playlists de corrida da Nike e as playlists de festa da BACARDÍ® foram criadas por especialistas para representar cada uma dessas marcas. Se quiser uma fonte de inspiração que não esteja relacionada a uma marca, basta olhar para o Barack Obama. O ex-presidente dos Estados Unidos usou a curadoria de playlists como uma maneira de construir sua marca, equilibrando clássicos como Billie Holiday com sucessos recentes como Chance the Rapper.
Personalizando ainda mais a abordagem, a Jack Daniel’s criou uma playlist chamada “Journey With Jack” para comemorar seu aniversário de 150 anos. A marca usou a narração comentada da banda Highly Suspect para levar os ouvintes em uma jornada por 150 anos de música. Com uma mensagem coesa e ótima seleção musical (de Frank Sinatra a Miguel), a campanha gerou um interesse maior pela marca, superando os parâmetros de referência de outros anúncios do setor.

PENSE NO SOM
Faça o público mergulhar no seu mundo.

Da melodia “ta-da-ta-ta-ta” do McDonald’s ao ruído característico da HBO na abertura de seus programas, algumas marcas usam o som tão bem que ele se torna tão reconhecível quanto seus logotipos. Embora nem todas as marcas usem áudio em seu branding no sentido literal, usar o som para comunicar a mensagem da sua marca é mais importante do que nunca, uma vez que o áudio está presente em cada vez mais momentos do cotidiano do seu público.
Pesquisas comprovam que contar histórias usando som ajuda a manter o público envolvido. Um estudo demonstrou que o uso de efeitos sonoros em dramas em áudio estimula a visualização mental dos ouvintes, além de intensificar o nível de atenção do público.4 Outra pesquisa da Radiocentre revelou que, quando os anúncios de áudio são incluídos na estratégia de marketing junto com vídeos, é possível expandir a rede de associações mentais com a marca. Na prática, isso significa que mais consumidores acabam associando essa marca com uma quantidade maior de momentos do seu dia.5

imagem14

Para contar histórias inesquecíveis, aproveite toda a variedade de sons ao seu alcance – como o ruído ambiente, efeitos imersivos, uma narração envolvente e uma melodia contagiante. No Spotify, a empresa de vinhos [yellow tail] usou o bipe característico de um alarme de celular para “lembrar” os usuários de ouvir sua playlist. Nessa busca por ser cada vez mais criativo, anúncios sonoros estão começando a aparecer em lugares inesperados. A companhia farmacêutica sueca Apotek Hjärtat desenvolveu um outdoor que começa a tossir quando detecta fumaça de cigarro nas ruas de Estocolmo.6
De fato, o potencial futuro para criar anúncios de áudio imersivos e experienciais é enorme. Fique ligado para o lançamento do Capítulo 3 da nossa série no dia 28 de fevereiro. Nessa terceira parte, vamos explorar a maneira com que inovações como a ativação por voz e a realidade aumentada vão fazer com que nossas vidas sejam rodeadas pelo som. E comece a explorar como você pode usar o poder do áudio para gerar identificação no seu público e contar histórias de que eles nunca vão esquecer.

Faça o download do estudo aqui.

Fontes:
1 comScore e Wondery, Podcast Consumption on the Rise (2016)
2 Pesquisa do Nielsen Media Lab (2017), Information intent = top 1 box; purchase intent = top 2 box (5-point scale)
3 Ipsos, The Influence of Music in Advertising (2016)
4 The Atlantic, Inside the Podcast Brain: Why Do Audio Stories Captivate? (2015)
5 Radiocentre, Radio: The Brand Multiplier (2016)
6 PSFK, Anti-Smoking Billboard Reacts When Smokes Walk By (2017)

Sobre The Power of Audio:
The Power of Audio explora o papel do áudio na vida dos consumidores e seu impacto para marcas e publicitários. Entre setembro e novembro de 2016, 14 especialistas foram entrevistados e 46 consumidores receberam a tarefa de criar diários em áudio (quatro participantes dos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Japão foram entrevistados em maior detalhe). Um estudo sobre a efetividade da publicidade em áudio, baseado em um painel personalizado, foi realizado em parceria com a empresa Nielsen Content Solutions, entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017.

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