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Metaverse Marketing, você pratica? Nem começou e você já está atrasado
Metaverso é o mundo virtual tornando-se parte integrante da nossa vida real
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30 de agosto de 2021 - 14h27
O mundo virou assim agora. Não faz outro dia, ouvimos que o SXSW ia priorizar, em sua versão digital, o metaverso. Pois agora – e eu estou dizendo agora, neste exato instante mesmo – você já está atrasado se não está pronto ou, no mínimo, se preparando para implantar e gerir sua estratégia de marketing para o metaverso.
Falei outro dia aqui no blog que a primeira edição da revista impressa ProXXIma (que saudades!) tinha já então entre suas manchetes de capa o metaverso. Isso faz mais de 10 anos.
Praticamente tudo, na época, na revista, promovia reflexões sobre temas longe do dia a dia, mas que iriam, na nossa opinião de editores, e do nosso fantástico Conselho Editorial, composto por algumas das mais brilhantes cabeças do mercado digital da época (um luxo!), se transformar em futuro concreto, tornando-se relevante ali na esquina da história. Era assim que o Marcelo Salles Gomes, hoje Presidente do Grupo M&M, gostava de se referir ao nosso projeto, quando explicava a proposta editorial da publicação.
Pois bem, a revista demorou um pouco mais do que a próxima esquina, mas acertou. E hoje, o tal do metaverso está aí na nossa cara. Ou melhor, a nossa volta.
Metaverso explicávamos direitinho lá para nossos leitores – mas hoje você encontra a explicação em todo lugar – é uma palavra formada pelo prefixo “meta”, que quer dizer “além” e um sufixo composto por um reduzidinho da palavra “universo”, que ficou assim simplificada em “verso”. Super íntimo.
Ou seja, o universo que está além.
A expressão ganhou notoriedade inicialmente entre os nerds e fãs da ficção científica, e depois no mundo em geral, a partir do romance de sci-fi de Neal Stephenson, no hoje considerado um clássico, Snow Crash.
No livro (não vou me estender aqui na explicação, mas vale a pena pesquisar), os personagens principais se envolvem numa trama em que os computadores da Terra estão correndo o risco de se transformar em realidades virtuais que colidirião com o mundo real, ameaçando sua destruição. Belo plot. O “snow crash” do título vem do fato de que esse fenômeno causa ruídos na imagem das máquinas, semelhantes a flocos de neve.
Metaverso é o mundo virtual tornando-se parte integrante da nossa vida real.
As realidades fluidas e imersivas como AR/VR/MR são isso. Metaverso. O pioneiro Second Life era isso. Os games de hoje são um pouco assim também. O Pokémon Go foi o fenômeno global recente mais significativo dessa tendência.
Mark Zuckerberg disse, dias atrás, que é esse o futuro que ele quer para o Facebook.
Bom, e agora, bem rapidinho, chegou sua vez, marqueteiro, de ter que se ligar nessa nova possibilidade para o marketing: o metaverse marketing.
Não é preciso ser Neal Stephenson para imaginar o que esse treco venha a ser.
Cada vez mais, notadamente a partir do fenômeno 5G e da internet das coisas, mas em verdade desde já, o uso das realidades virtuais conexas ao mundo real estão a sua disposição e do storytelling de suas marcas.
Por exemplo, eu disse games e já tá rolando. Nesse ambiente, notadamente quando se usa os óculos e gadgets que criam as realidade paralelas, é já possível envolver os usuários e praticantes em realidades que se misturam. Real e virtual.
É perfeitamente possível criar aplicativos com esses recursos. Campanhas inteiras em cima disso. Estratégias que englobam essa possibilidade, particularmente no caso de produtos e serviços para jovens. Mas em verdade, todo consumidor pode ser envolvido em estratégias de marketing metaverse.
Use a imaginação. E deu. As tecnologias do metaverso estão aí. E vão se misturar e nos envolver em sua realidade paralela, de tal forma que, daqui a pouco, não saberemos muito bem mais o que é ficção e o que é realidade. E isso talvez nem importe.
Certo Neal?
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