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Reciprocity to Consumer: O novo modelo de negócio para empresas na busca por dados

As informações que chamamos de Geobehavior, gerando inteligência à partir das informações de geolocalização enriquecidas com diversos outros layers de dados, e Appbehavior, com a inteligência sendo gerada à partir do comportamento de uso de aplicativos, é algo que tem se tornado cada vez mais importante na pauta da transformação digital das empresas.

e João Carvalho
6 de novembro de 2019 - 5h02

Por João Carvalho (*)

Desde o início deste ano quando assuntos relacionados à privacidade, alavancados principalmente por GDPR e LGPD, começaram a pautar a agenda de diversas empresas, temos levantando em paralelo uma outra bandeira, de quem além da Privacidade é importante ter também uma agenda voltada à Reciprocidade.

Isso porque, de forma geral, lei é lei, e estar em compliance não será um diferencial competitivo, e sim a única forma de viabilizar projetos relacionados à dados. Em resumo, o que irá sim ser um diferencial competitivo é a prerrogativa de acesso às informações que tende a ser algo que nem todas as empresas terão caso não atualizem suas propostas de valor.

No mundo no qual estamos inseridos, mobile, o consentimento é algo que já nasce enraizado dado que os principais sistemas operacionais nem permitem a coleta dos dados sem o consentimento e opt-in. Na verdade, além da autorização inicial, o movimento atual ainda reforça esse assunto ao longo do tempo, informando quais apps capturaram dados, e com qual frequência. Ou seja, o assunto virou mainstream e a transparência e facilidade para revogar alguma das permissões dadas no passado trazem um grande desafio para a continuidade dos projetos de dados, limitando em alguns casos o acesso à informações por parte de algumas empresas.

Por outro lado, a possibilidade de conhecer melhor sobre uma base de usuários, mesmo sem a identificação pessoal de cada um, é sim algo importante para que as empresas possam de forma continua evoluir no desenvolvimento de seus produtos e serviços, trazendo avanços e melhorias para seus clientes. Temos nesse caso o exemplo dos aplicativos das plataformas de mobilidade urbana. A possibilidade de acesso à informações de geolocalização em background é com certeza um grande ativo para que os algoritmos possam trabalhar da melhor forma para otimização de disponibilidade dos mais diversos modais.

Em resumo, as informações que chamamos de Geobehavior, gerando inteligência à partir das informações de geolocalização enriquecidas com diversos outros layers de dados, e Appbehavior, com a inteligência sendo gerada à partir do comportamento de uso de aplicativos, é algo que tem se tornado cada vez mais importante na pauta da transformação digital das empresas.

Mas e ai, como continuar tendo acesso à essas informações?

Estar em compliance com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que deve entrar em vigor em Agosto de 2020, é apenas o primeiro passo. O mais importante para o futuro será demonstrar para os usuários que os dados coletados fazem sentido e, o principal, geram retorno para eles.

Quando falamos em retorno, não necessariamente é um retorno financeiro, até porque na maioria dos casos essa conta não fecha.

Mas então, como criar uma relação de Reciprocidade?

Para algumas empresas e aplicativos é um desafio mais simples, pois a proposta de valor esta 100% atrelada à coleta de determinadas informações, como no caso do exemplo acima com aplicativos de mobilidade urbana.

Para outras, a necessidade de coleta de dados ainda é algo para uso interno, sem um retorno literal, imediato e perceptível para seus clientes. Nesse caso, a urgência pela mudança é latente, ou no curto prazo a fonte para diversas iniciativas de ciência de dados, análises preditivas dentre outras, pode secar.

Reciprocidade: criar uma proposta priceless

Como diria uma bandeira de cartão de crédito, algumas coisas na vida são priceless (não tem preço) e esse pode ser um guia para direcionar os esforços para compor uma empresa no modelo R2C, que tenha como propósito gerar valor para seus usuários com base nos dados que precisam ou gostariam de coletar. Mapear quais tipos de informações ou serviços adicionais seu usuário gostaria de ter, que para ele teria um alto valor percebido, mas para a empresa é altamente escalável acaba sendo a forma mais inteligente de avançar nessa relação; dashboards sobre lifestyle, recomendação de lugares, ferramentas de discovery, curadoria de conteúdos e serviços e rankings locais são alguma das possibilidades.

O tema se torna tão importante no momento que talvez já faça sentido ter pessoas ou squads responsáveis pelo tema.

E a sua empresa, já é R2C? Ou já tem alguém responsável pelo assunto?

Fale com a Hands e saiba como nossa tecnologia e metodologia pode ajudar sua empresa no desafio de capturar dados gerando inteligência para seus negócios e reciprocidade para seus usuários.

(*) João Carvalho é sócio-fundador e CEO da Hands.

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