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6 dicas para tornar o e-mail marketing uma alavanca de ROI

Segundo pesquisa realizada pela FBITS, 61% das empresas conseguem até 20% de seu faturamento por meio de e-mails


6 de abril de 2016 - 4h28

(*) Por Jérôme Amoudruz

Centenas de tecnologias evoluem todos os dias para alcançar consumidores de forma cada vez mais personalizada, eficiente e contextualizada na web. Atualmente, existe no mercado um elemento fundamental da internet que traz ótimos resultados para as empresas: o e-mail marketing. Ele é a maneira mais comum para impactar o público alvo de forma assertiva. Cada usuário na internet precisa de um endereço e-mail, que posteriormente, se tornará a chave da internet para que se crie diferentes oportunidades, como contratação de serviço, acompanhar um pedido, entre outros serviços.

Segundo pesquisa realizada pela FBITS, 61% das empresas conseguem até 20% de seu faturamento por meio de e-mails. Além disso, 19% dos entrevistados afirmou que até 50% dos lucros vem das ações realizadas por meio de e-mail marketing. Ou seja, não importa qual o seu segmento, sempre há a possibilidade de impactá-lo com mensagens via e-mail marketing.

Porém, diante do crescimento exponencial de inúmeros outros recursos de comunicação, como se destacar diante de seus concorrentes e manter o e-mail como sua “arma secreta”? Pensando nisso, listei com nossa equipe de produção algumas regras básicas que fazem com que este recurso ainda valha ouro na hora de atingir seu público final.

1. O remetente tem que inspirar confiança: ninguém gosta de receber spam (que só fica ocupando espaço na caixa de entrada). Por isso, a primeira ação do usuário é verificar a autenticidade do remetente. Corte de vez os famosos info@…, contato@… e use o nome da empresa ou mesmo do representante. Dessa forma a mensagem se torna mais pessoal e, consequentemente, confiável.

2. O assunto é a primeira impressão: e sim, é a que fica! Estudos indicam que 33% dos internautas decidem se vão abrir o e-mail ou não dependendo do assunto. Por meio de ferramentas que aplicamos com nossos clientes, descobrimos que o ideal é que o assunto não exceda 8 palavras. Para ser mais preciso, o melhor é nunca ultrapassar 36 caracteres. Além disso, há uma tendência de que usuários ignorem e-mails com números, como “50% off”.

3. Simplicidade e escalabilidade são chaves para o clique: antes mesmo de começar a escrever o e-mail, tenha em mente dois princípios. A) o corpo do e-mail deve ter conexão com o assunto, caso contrário o usuário se sentirá enganado; B) mensagens personalizadas são sempre mais eficientes, afinal, quem não gosta de se sentir especial?

Diante desses dois itens, basta apostar na simplicidade e objetividade. Haverá o momento correto para ampliar e discutir o assunto mais a fundo.

4. Cancelamento? Sim: em qualquer e-mail que seja enviado, é preciso que tenha, no rodapé, o famoso link de cancelamento. É importante que o usuário saiba que sempre terá a opção de não receber mais a sua comunicação.

5. A relação de imagem e texto: imagens são sempre interessantes para ilustrar o assunto. Porém, a relação deve ser sempre de 60 (texto) e 40 (imagem). Além disso, vale lembrar que GIFs animados não são lidos pelo Outlook 2007. E sabe a imagem de fundo? Esqueça de vez.

6. Adaptabilidade é a palavra-chave: segundo estudo que fizemos em nossa ferramenta de E-mailBidding, detectamos que, em 2015, 37% dos e-mails foram abertos pelo celular, e essa é uma tendência que só cresce nos últimos anos. Por isso, é preciso que seus e-mails sejam adaptáveis para os mais diferentes devices, impactando o usuário independentemente do local que ele esteja.

Na era da conectividade e de muitos aplicativos de comunicação, o e-mail ainda tem força e espaço no mundo corporativo, principalmente quando o assunto são anúncios. Porém, para que ele seja efetivo, é preciso se adaptar aos novos tempos e atender as necessidades dos clientes.

* Jérôme Amoudruz, é Diretor Geral do Grupo Kwanko no Brasil, fornecedor de performance marketing presente em mais de 13 países no mundo. 

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