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Codificando com crianças

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Codificando com crianças

Por que aprender a codificar virou matéria do jardim da infância?


14 de dezembro de 2015 - 3h17

Por Pyr Marcondes

Código é a linguagem da era digital. Códigos estão na base de todo software ou hardware que conhecemos. É um alfabeto que dá ferrramentas de entendimento e desenvolvimento do futuro. Cada época nos coloca diante de novos desafios e da busca de novas habuilidades. Codificar, por todas essas razões, é a habilidade que deverá ser cada vez mais exigida das novas gerações como algo tão básico quanto ensinar os fundamentos da matemática e do português. Crianças começam a codificar nas escolas e em cursos específicos para elas. Algo ainda um pouco curioso e inusitado para a maioria de todos nós. Mas que não será tão surpreendente assim em pouco tempo.

O ensino de código para as crianças é menos um fim em si e mais um aparelhamento para o mundo novo, o lápis e papel para suas vidas e carreiras profissionais. Como diz Mitch Resnick, professor do MIT, aprender a codificar é aprender a aprender. É mais do que poder ler o que já se escreveu, é poder, cada criança, escrever por conta própria as novidades que desejar.

O movimento Makers, que resgatou e fortaleceu a ideia de fazer em vez de comprar pronto, é uma das vertentes que tem ajudado a difundir a ideia de que crianças podem (e devem) codificar. Makers tem como princípio o fundamento de que devemos, de forma colaborativa e pró-ativa, desenvolver muitos dos nossos próprios objetos de desejo. De algo tão simples e singelo como um brinquedo ou um enfeite para decoração, a sofisticadas soluções como um braço mecânico para quem perdeu o original.

Na base dessa nova revolução está a linguagem Arduino. Nascida a partir de outra linguagem bastante conhecida de programadores em geral, a C/C++, por si só já uma linguagem que simplifciou o acesso a codificação para acadêmicos e pesquisadores não necessariamente experts no assunto, o Arduino foi ainda mais longe. A partir do C/C++, desenvolveu-se essa nova forma de escrever códigos que tem como base uma única placa de sistemas, muito simples e de uso flexível para inúmeras aplicações, que torna o aprendizado para leigos quase uma brincadeira.

Mas longe de ser apenas o Arduino o único recurso para auxiliar as crianças a codificar. Há pelo mundo dezenas de programas e iniciativas que auxiliam pais e professores nessa tarefa que parece começar a ser inadiável e indispensável.

O portal de educação edsurge reuniu mais de 40 desses recursos para ajudar a sociedade nesse desafio. 

Crianças e códigos falarão a mesma língua em muito breve. Cabe aos adultos não se furtar a missão de dar suporte a filhos e alunos para que eles dominem a linguagem que domina já o presente e dominará cada vez mais o futuro.
 

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