Mídia

Baixo domínio supera curiosidade no uso da IA, diz pesquisa

Estudo da Montag School mostra dispersão de ferramentas e baixa fluência em determinados formatos, como vídeo

i 3 de outubro de 2025 - 16h29

Ainda que o boom da inteligência artificial tenha ocorrido há cerca de três anos, a indústria criativa domina pouco a tecnologia. Mas a curiosidade segue mobilizando profissionais, que desejam aprofundar o conhecimento nas ferramentas.

Inteligência artificial

(Créditos: Divulgação)

De acordo com levantamento da Montag School, dedicada à capacitação em IA para os campos criativos, 86% dos profissionais da indústria se consideram iniciantes ou com habilidades intermediárias em IA. A escola aplicou uma pesquisa qualitativa a 228 profissionais de 12 empresas de publicidade, branding, design e tecnologia, entre maio e setembro.

Do restante, 12,7% nunca utilizou ferramentas do tipo, ainda que possam ter tido contato indireto com elas. Apenas 1,3% dos respondentes afirmam ter domínio avançado.

O ChatGPT é a plataforma mais citada, com 87,7% das menções. O Gemini, serviço de IA do Google, aparece em 28,9% das respostas, seguido do Midjourney (18,4%) e Adobe Firefly (16,3%). Os profissionais também utilizam Visual Electric, Leonardo AI e Claude.

A maior parte das pessoas considera a IA como ferramenta estratégica e de apoio, com foco na otimização e expansão de possibilidades. Além disso, a aplicação se concentra na criação de conteúdo visual e textual, a geração de ideias e a otimização de tempo e processos. A Montag School chama a atenção para a baixa fluência em vídeo.

De forma geral, a pesquisa evidenciou que há o desejo de aprofundamento de conhecimento sobre a IA, bem como sua aplicação de forma mais eficaz. As principais áreas buscadas, em termos de aprendizado ou aprimoramento, incluem a melhora na interação com prompts de comando de IA, o domínio de ferramentas e a otimização do tempo no fluxo de trabalho.