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Esqueça as senhas: startup quer criar autenticações por comportamentos
Sistema é capaz de detectar fraudes e identificar roubos com base em padrões de comportamento online
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24 de julho de 2014 - 5h28
Já imaginou como seria poder provar a sua identidade sem senhas, perguntas secretas, códigos enviados por SMS, digitais, etc? O objetivo da startup Biocatch é exatamente este. A empresa tem observado comportamentos online das pessoas e já está criando uma assinatura única para cada usuário.
Atualmente, a maioria dos clientes são redes bancárias que buscam detectar fraudes e identificar roubos, além de facilitar o processo de autenticação na hora de os usuários acessarem suas contas, até mesmo quando estiverem viajando ou realizando compras incomuns. Além dos bancos, o sistema pode ser muito útil a diversos setores, principalmente empresas e governos que têm sofrido ataques com uma frequência cada vez maior.
O Biocatch analisa padrões únicos no modo como as pessoas utilizam o touch screen. Para criar essas “assinaturas cognitivas” biométricas, a startup estudou cerca de 450 parâmetros físicos que descrevem a interação do usuário com o computador, navegador e dispositivo móvel.
Em aparelhos mobile, por exemplo, o sistema pode utilizar sensores, como acelerômetro e giroscópio, para identificar se a pessoa tem um tremor na mão, ou mensurar o nível de pressão que um indivíduo aplica na tela ao clicar. Em um computador, é possível medir a coordenação de um usuário ao utilizar o mouse, além de hábitos de navegação: se o internauta sempre abre novas abas, se utiliza o teclado para rolar uma página ou se sempre corrige erros de digitação com o backspace.
Cada um desses elementos separados não é capaz de identificar um indivíduo, mas é possível combinar os resultados de centenas de testes para que os algoritmos calculem a probabilidade de a pessoa que está acessando a conta ser a proprietária da mesma.
Atualmente, outras empresas já estão desenvolvendo métricas de comportamento. Entretanto, o diferencial do Biocatch é que, além da análise passiva do usuário, ele também cria “desafios” sutis quando a pessoa vai efetuar o login, afirma Uri Rivner, co-fundador e vice-presidente da startup, ao Fast Company. O código Javascript da empresa, por exemplo, pode fazer o cursor se deslocar na tela ou apresentar resistência ao movimento para observar a forma como a pessoa responde à situação. O executivo ainda alega que a tecnologia é capaz de detectar quando o indivíduo está acessando de um sistema remoto, mesmo se ele tentar disfarçar.
O programa do Biocatch não foi desenvolvido para substituir senhas. Assim como os sistemas de biometria atuais, ele é apenas mais uma ferramenta para reforçar a segurança ou simplesmente facilitar transações online sem a necessidade de “CAPTCHAs” ou de os consumidores estarem sempre com seus celulares por perto.
Com informações do Fast Company
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