Klout é vendido para a empresa Lithium Technologies

A Lithium Technologies, empresa de serviços de social media, acaba de comprar o Klout por uma quantia mínima de US$ 100 milhões e caminha para um IPO (primeira oferta pública de ações). Fontes anônimas informaram que o acordo foi assinado, mas ainda não foi fechado.

O Klout pontua os usuários de mídias sociais de acordo com a influência digital de cada um, em uma escala de 0 a 100. A empresa já teve seus altos e baixos, acumulando tanto críticas como elogios, mas recebendo pouca atenção da imprensa. Em setembro, o COO Emil Michael deixou o Klout para se tornar vice-presidente sênior de Business da Uber.

Em 2011, a mídia condenou o algoritmo do Klout, comparando os perfeitos 100 pontos de Justin Bieber com os meros 58 pontos de Barack Obama. O Klout, então, relançou o produto, impedindo que as pessoas conseguissem burlar o sistema.

A compra do Klout pela Lithium Technologies pode causar implicações para outras plataformas ao tentar medir influências online, como a Crowddtap, em Nova York. O objetivo da empresa é ajudar os profissionais de marketing a “inspirar uma multidão de consumidores a criar conteúdo de qualidade, conduzir atividades de social media e fornecer informações em tempo real”.

O CEO da Lithium Technologies, Brandon Evans, acredita que a aquisição do Klout reflete em como as empresas de tecnologia tentam juntar as plataformas mais ricas para permitir que as marcas sejam valorizadas a partir de seus influenciadores. "A definição de influência de marketing está mudando e a criação de conteúdo de igual pra igual (conteúdo criado pelo cliente) é uma grande parte do novo marketing de mídia social da realidade", afirma ele.

Entre os clientes da Crowdtap, estão: Sony, Pepsi, AT&T, Old Navy e Taco Bell.