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Spotify lança documentário e amplia formatos
Em ocasião do lançamento de “Gabriel o Pensador: Derrubando muros, expandindo horizontes”, Carol Baracat, diretora de marketing, fala sobre sua estratégia multiplataforma
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Luiz Gustavo Pacete
7 de junho de 2016 - 9h33
O Spotify lançou, nesta segunda-feira, 6, na Cinemateca, em São Paulo, seu primeiro Post Docs: “Gabriel o Pensador: Derrubando muros, expandindo horizontes”. O documentário será exibido no Facebook, cinemas e TV a cabo.
Criado pelo Spotify e pela CUBOCC, com direção de João Wainer, a produção mostra como o cantor e compositor, menino de classe média alta de São Conrado, no Rio de Janeiro, que cresceu tendo os moradores da favela da Rocinha como amigos e começou a fazer música como forma de protesto, é hoje a voz de mudança e transformação no Brasil.
De acordo com Carol Baracat, diretora de marketing do Spotify para América Latina, o lançamento faz parte do conceito de marca “Para Onde a Próxima Música Vai Te Levar” que o Spotify adota no Brasil desde o ano passado. “Content marketing é a principal aposta de estratégia de comunicação da marca no Brasil. É através de conteúdo e histórias de música que a marca cria relacionamento continuo com os fãs de música”, diz Carol.
No Brasil, de acordo com números recentes divulgados pelo Spotify, 70% dos usuários estão na faixa dos 15 a 24 anos, 58% compõem o grupo de 25 a 34 anos e 46% se enquadram no grupo de 35 a 44. Cerca de 26% dos usuários correspondem a faixa dos 45 a 54 anos. Por aqui, em média, um usuário fica 104 minutos no Spotify. No total, existem mais de 11 milhões de playlists criadas por brasileiros.
Em entrevista exclusiva ao Proxxima, Carol fala sobre a ideia do documentário e o uso de dados na produção de conteúdo.
ProXXIma – Qual a principal ideia por traz deste Post Docs?
Carol Baracat – A gente acredita que a música tem um poder de transformação e de expandir horizontes independentemente da plataforma, por isso, este documentário faz parte de uma estratégia principal de comunicação que é perguntar para onde a música nos leva. E o Post Docs é mais uma execução dessa estratégia por meio da utilização dos dados que temos em nossa plataforma.
Como vocês utilizaram a inteligência dos dados neste projeto?
Temos dados instantâneos de consumo de 75 milhões de pessoas todos dias e isso nos ajuda a entender de muito perto o comportamento da audiência. Com base nisso, a gente conseguiu olhar a história das músicas do Gabriel e identificamos que ele sempre esteve muito presente em momentos que a sociedade precisava expressar sentimentos e isso nos deu base, inclusive, para que ele fosse escolhido.
Qual será a continuidade dessa estratégia de expandir em novas frentes de conteúdo?
Temos trabalhado em formatos distintos e testando e construindo coisas novas. Somos uma empresa nova no Brasil, que acaba de completar dois anos, mas que já encontrou uma linguagem muito específica que está baseado nos textos e vídeos. E isso vem resultando em um engajamento muito grande. O documentário lançado nesta segunda é mais um formato de conteúdo que utilizamos.
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