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Um dia menos técnico, tendo como centro a experiência.

Fica a dica para Adobe: investir em sistemas que aferem o impacto do design no resultado.


26 de março de 2017 - 4h37

Por Henrique Russowsky (*)

O segundo dia do evento começou muito mais leve, menos técnico. A sessão geral, que começou às 10h, abriu com uma apresentação surpresa da dupla de mágicos Penn & Teller. Em seguida, subiram ao palco, acompanhados pelo C-level da Adobe, a CMO da NBA Pam El, o ex-jogador de futebol americano Peyton Manning, o VP do Facebook David Fischer e o ator Ryan Gosling.

O tema central continuou sendo experiência. De uma forma muito inspiracional, os talentos de diversas funções que participaram da sessão contaram suas trajetórias, ilustrando a importância da experiência – seja ela naturalmente incorporada ou estimulada para se chegar a um objetivo.

Mais uma vez, resumi minhas percepções do dia em cinco observações:

  1. Dá pra entender o sucesso da NBA só de ver sua CMO falar: Pam El inspira só de pisar no palco. Sua energia é encantadora e a forma como conta seus feitos é de um carisma que poucos executivos têm. Em 40 minutos ela mostrou como a NBA, que poderia ser um sucesso natural só pelo fato de existir (como é caso do futebol no Brasil), vai muito além do necessário, criando experiências ainda mais memoráveis para os fãs e, consequentemente, mais receita para a liga. 
  2. O carisma dos atletas americanos: não vou negar, sou fã do empenho, disciplina e determinação dos americanos. Assim como um ator de ponta atua, canta e dança, os atletas de ponta são craques no campo e exemplos fora dele. Peyton Manning é um desses craques. Ele falou sobre liderança e sua experiência como “aposentado”. 
  3. O Facebook disse mais do mesmo só que diferente: David Fischer falou o que muitos já sabem, em especial sobre como o celular permeia nossas vidas, e como devemos nos preocupar, enquanto profissionais de marketing, com esse meio. Porém, o que chamou a atenção foi que ele ainda chama mobile de The Next Big Thing, e diz que as mudanças vão continuar e se acentuar ainda mais.
  4. George Clooney > Ryan Gosling: esse é meu segundo ano no evento e, novamente, a Adobe trouxe um ator para descontrair e inspirar.  O ano passado foi o George Clooney e nesse Ryan Gosling. Não que Ryang Gosling tenha se saído mal, mas o carisma de Clooney ao vivo impressiona. 
  5. Tem coisas que a Adobe ainda não mede: na palestra Return on Ideas – The epic story of neuroscience, creativity and ROI, o senior creative director da Adobe, Adam Morgan, falou de seus estudos para entender o impacto da criatividade no retorno sobre o investimento. A palestra foi muito interessante, mas curiosamente não tinha ligação com os produtos da Adobe. O tema partiu de uma inquietude particular do profissional que, além de trabalhar na Adobe, acabou escrevendo um livro para tentar responder a pergunta ‘por que investir em criatividade?’. De qualquer jeito, fica a dica para Adobe: investir em sistemas que aferem o impacto do design no resultado.

 

 

 

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