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Xiaomi quer construir marca via redes sociais
Companhia inicialmente operará via e-commerce e sem investimento em mídia tradicional; Redmi 2, por R$ 499, é o primeiro lançamento
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30 de junho de 2015 - 6h09
Em um longo evento, tumultuado pela presença de centenas de “Mi fãs”, a chinesa Xiaomi anunciou nesta terça-feira, 30, em São Paulo, o início oficial de sua operação no mercado brasileiro.
Os primeiros produtos que serão comercializados, via e-commerce, pela empresa no País são o smartphone Redmi 2, que sairá por R$ 499; a Mi Band, por R$ 95 e o Mi Power Bank, ao preço de R$ 99, além de fones de ouvidos, capas do smartphone e protetores de tela.
Durante a apresentação dos lançamentos, o brasileiro Hugo Barra, CEO da companhia, comparou várias vezes o seu smartphone ao iPhone 6, da Apple. Em alguns momentos para mostrar equivalência de features, como o tamanho da tela, de 4,7 polegadas, a espessura e peso do aparelho ou mesmo para destacar vantagens, como uma bateria que segundo ele tem 25% mais duração.
Segundo o executivo, a divulgação dos produtos e da marca no Brasil se dará por ações em redes sociais. Ele afirma que é possível construir marca utilizando somente este canal de mídia, embora não descarte a possibilidade de usar “como teste” outros meios mais tradicionais de publicidade.
A ausência de investimento em compra de mídia foi, inclusive, um dos argumentos para justificar a façanha de conseguir oferecer por R$ 499 um aparelho que tem cerca de 80% dos componentes importados quando outros equivalentes custariam em torno de R$ 2 mil.
Um primeiro lote dos produtos que serão vendidos aqui a partir de 7 de julho foi importado, mas os aparelhos serão fabricados no Brasil, em Jundiaí (SP), por meio de parceria com a Foxconn. Os interessados nos produtos “Mi” tiveram cadastro aberto no site da empresa, hoje, às 16 h.
A maior parte das ações digitais da Xiaomi será feita in house, mas a empresa também conta com a parceria da New Vegas, segundo Gabi Viana, diretora de marketing e comunicação da companhia.
Embora inicialmente a empresa não esteja considerando parcerias com operadoras e o varejo, alguns veículos de imprensa têm divulgado que as negociações com Vivo e B2W estariam avançadas. O próprio Hugo Barra não descarta expandir os canais de venda, embora não tenha confirmado nenhuma parceria neste momento. Convidado a resumir o que será a Xiaomi no Brasil, ele soltou a fórmula: “Produtos de altíssima qualidade, preço justo e paixão pelos fãs”.
A empresa não divulgou o investimento feito em sua operação no Brasil nem previsão de vendas.
Por Roseani Rocha, de Meio & Mensagem
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