Investimento em mídia online será de US$ 753 bilhões em 2026 e mobile lidera

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Investimento em mídia online será de US$ 753 bilhões em 2026 e mobile lidera

Plataformas se entrelaçam num ritual sensual de eficácia, assertividade e rentabilidade, muitas vezes difícil de entender, acompanhar e participar

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3 de outubro de 2022 - 9h44

(Crédito: Archmeena29/iStock)

Meio & Mensagem fez recentemente reportagem acurada e tecnicamente precisa sobre a complexidade do ambiente de mídia digital, em que tudo se mistura com tudo, plataformas se entrelaçando num ritual sensual de eficácia, assertividade e rentabilidade, muitas vezes difícil de entender, acompanhar e participar.

Medir então nem se fala, porque os modelos de atribuição de hoje, em que é possível (ou impossível) acompanhar a jornada completa do errático consumidor pelas plataformas sem fim do mundo digital, trava quando se trata de cruzar dados e indicadores de performance com tantas opções emaranhadas, notadamente no mundo mobile dos aplicativos.

Ocorre que será exatamente aí que os investimentos em mídia digital deverão crescer mais significamente, aponta estudo no instituto Juniper Research.

Segundo a previsão, os investimentos globais com publicidade digital aumentarão de US$ 407 bilhões em 2022 para US$ 753 bilhões em 2026, o que representa um crescimento de 85%. Mas as receitas nos aplicativos móveis crescerão ainda mais proporcionalmente, passando a representar 56% dos gastos globais até 2026.

O relatório prevê que os gastos totais com publicidade em aplicativos móveis aumentarão de US$ 201 bilhões em 2022 para US$ 425 bilhões em 2026, à medida que as marcas buscam cada vez mais garantir a confiança do consumidor num novo ambiente sem cookies. Agora cabe às empresas desenhar com clareza e transparência suas políticas de coleta, armazenamento e uso de dados, a fim de otimizar os optins.

Adicionalmente, outra pesquisa do instituto denominada “Digital Advertising: Emerging Trends, Key Opportunities & Market Forecasts 2022-2026” aponta que, embora as mudanças de privacidade da Apple e do Google estejam restringindo o potencial de atribuição eficaz da publicidade online ao longo de toda a jornada, mas particularmente no ambiente mobile, ainda existem grandes oportunidades a serem exploradas pela cadeia de negócios e mídia.

O desafio, além do emaranhado que citei, é incorporar as novas normas da privacidade ao plano de mídia e marketing digital, como uma segunda pele, e conviver com os desafios que esse novo ambiente de compliance passa a representar. Atribuição não pode mais ser confundida, como foi por décadas, com invasão.

A autora da pesquisa do Juniper, Scarlett Woodford, comentou: “Com as recentes mudanças na política de coleta de dados por gigantes da tecnologia criando mais desafios para a atribuição móvel, as empresas devem adotar um código de melhores práticas para maximizar o retorno dos gastos com publicidade e oferecer suporte a modelos de atribuição probabilísticos”.

A pesquisa identificou também que o vídeo segue sendo importante canal de comunicação e marketing para as marcas, com a expectativa de que os investimentos de mídia em vídeo cresçam 63% nos próximos quatro anos, uma vez que o sucesso de canais de distribuição populares como TikTok e YouTube Shorts continuará a impulsionar a demanda por publicidade em vídeo nessas plataformas.

É no cruzamento entre vídeo como formato, e as redes sociais de vídeo como canal de distribuição, exploradas no ambiente mobile e nos apps, que estará a grande tendência da publicidade digital nos próximos 4 anos.

É um belo mapa da mina.

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