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Blog do Pyr

Quantum AI: a AI exponencial

AI vai ficar brinquedo de criança diante da AI Quântica e do Quantum Machine Learning

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26 de junho de 2023 - 8h57

Há mais de 20 anos, Ray Kurzweil (bem antes da Amy Webb, portanto), nos avisa que a exponencialidade vai acelerar tudo de uma forma que nunca imaginamos. Tivemos um snack disso com a velocidade com que o ChatGPT invadiu nossas vidas. Generative AI. Pois saiba que foi fichinha.

A melhor palestra para mim do último SXSW foi numa sala daquelas menores do evento, não tão cheia, de dois irmãos cientistas e pesquisadores canadenses, Romi e Shalev Lifshitz. O Shalev é mestre em AI. A Romi em Computação Quântica.

O Shalev nos explicou como AI mimetiza o cérebro humano. E como AI está indo para além da linguagem humana e tornando-se um ambiente de máquina para máquina. AI criando AI (isso a Amy falou no evento).
Abaixo, um diagrama bem simplificado de AI e da nova coqueluche do momento, a Generative AI.

Já a Romi nos explicou que a computação quântica atua no espaço subatômico. Enquanto um bit na computação normal é de zeros e uns, o quantum bit (Qbit) é como se fossem elétrons (ou ainda menores) dentro dos átomos.

AI é linear. No mundo quântico, vários ocorridos físicos podem se dar simultaneamente e em diferentes lugares ao mesmo tempo. A exponencialidade de processamento se torna zilhões de vezes sobre-humana.
AI vai ficar brinquedo de criança diante da AI Quântica e do Quantum Machine Learning.
Abaixo, um diagrama de Quantum AI.

Quantum AI são partículas e ondas entrelaçadas no extrato da física subatômica, que conseguirão realizar tarefas que AI não consegue hoje. Em tempos impossíveis de se imaginar. As proporções vão de tarefas que AI hoje demoraria anos e a AI Quântica vai realizar em minutos.

AI é cognitiva, ou seja, lida com inteligência e entendimento. Quantum Computing não é cognitiva. Não está preocupada em falar conosco ou imitar nosso jeito de pensar. É para ciência avançada, que resultará em benefícios inimagináveis para nós, seres humanos. E que não necessariamente precisaremos entender.

E se fizermos questão de entender, a Generative AI fará seu papel. Tipo… uma Generative AI quântica.
Quando as máquinas começam a atuar no âmbito subatômico e a AI faz seu papel de falar conosco, estamos na antessala do que o Kurzweil chama de Singularidade, quando o conhecimento da máquina se mistura com o conhecimento humano, num futuro que transcenderá a biologia. Isso mesmo que você pensou.

Todas essas coisas me fascinam, ao mesmo tempo que me assustam. Mas é o que temos para o momento. E o que Kurzweil sempre disse que teremos no futuro.

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