Caras quer reformular sua imagem
Com a contratação de novo diretor comercial, editora quer ser vista como uma opção de mídia multiplataforma
Com a contratação de novo diretor comercial, editora quer ser vista como uma opção de mídia multiplataforma
Bárbara Sacchitiello
2 de abril de 2012 - 2h49
Famosa por estampar as personalidades famosas em passeios, eventos e situações glamourosas, a revista Caras têm planos ousados para o ano de 2012. Mais do que uma publicação de sucesso, a marca quer ser vista pelo mercado como uma plataforma completa de mídia, que envolve o impresso, online e eventos.
Um dos passos para essa missão foi dado na semana passada, quando foi anunciada oficialmente o retorno de Arnaldo Rosa para comandar a equipe comercial. Velho conhecido da casa (ele já atuou na publicação durante 13 anos, saindo por um tempo para atuar em outras áreas do mercado da comunicação – leia mais sobre isso aqui), o executivo retorna à editora para atrair mais investimentos publicitários.
“Esse interesse que o mercado tem hoje pelo product placement, por exemplo, já vem sendo trabalhado pela Caras há mais de 15 anos. Projetos como a Ilha de Caras, o Castelo de Caras e o camarote no carnaval, por exemplo, sempre foram acompanhados de parcerias comerciais de sucesso”, avalia Rosa. A partir de agora, ele conta que terá a missão de integrar as plataformas da editora de maneira mais coesa e de apresenta-la dessa maneira às agências e anunciantes.
Ele também conta que um dos grandes campos de atuação da Caras neste ano será o universo digital. O site da revista deverá passar por uma completa reformulação, na tentativa de se tornar um portal mais informativo e dinâmico, com textos e matérias independentes daquelas veiculadas na edição impressa. Os próximos eventos esportivos que o Brasil receberá (Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016) também deverão ganhar projetos especiais dentro da casa. “A missão é fazer com que as pessoas consumam a marca Caras, independentemente do meio. Com a credibilidade que a revista conquistou, acreditamos que é a hora de planejar e adequar a atuação da editora para os próximos 20 anos de mercado”, projeta Rosa.
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