19 de junho de 2021 - 17h02
Dezoito meses após o começo dessa loucura em que nos metemos, Cannes está de volta.
Uma espécie de edição dupla que vai funcionar como um cápsula de dois tempos, um antes e outro depois do meteoro.
No agora longínquo 2019, seria difícil prever de onde estaríamos assistindo a edição deste ano; de casa (pra quem pode), de chinelo, de saco cheio.
Seria difícil também imaginar como a indústria reagiria a tantos desafios simultâneos. Como falar de cerveja, cartão de crédito, sabonete quando o mundo vira de ponta cabeça?
Afinal, todo mundo sabe que contexto é importante. Que a relevância nasce do diálogo com ele. Mas como dialogar com um meteoro?
Mais do que eleger as melhores ideias da temporada nas categorias de sempre — meus parabéns antecipados a todos —, essa edição do festival tem a oportunidade de celebrar a criatividade de maneira ampla, a criatividade que nos permitiu aprender a falar um pouco de meteorês.
Compartilhe
Veja também