Conar julga novos casos de plágio e post pago
Sephora volta a ser punida por suposta compra de post e Natura perde mais uma batalha contra suposto plágio cometido pela Jequiti
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Meio & Mensagem
9 de novembro de 2012 - 4h23
Mais um blog foi acusado de publicar como conteúdo jornalístico material considerado publicitário no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Trata-se da página Amici per Amici, da blogueira Renata Betti Yasuda. A página está hospedada na rede FHits, da empresária Alice Ferraz, à qual pertencem outras duas páginas acusadas da mesma prática. A denúncia partiu de consumidores incomodados com informações sobre produtos da Sephora. O caso é mais um desdobramento da recente polêmica envolvendo a marca de maquiagem, blogs de moda e a compra de posts.
Acompanhe a discussão sobre a validade dos posts pagos
Entenda o caso Sephora
Leia sobre a última decisão do Conar sobre o assunto
Desta vez, o blog se defende afirmando que apenas publicou, por decisão própria, a íntegra de um press release. A marca, por sua vez, sustenta a tese de que busca atingir esses sites de duas maneiras: via assessoria de imprensa, com envio de produtos e releases; e com publicidade em formatos online tradicionais. A decisão do órgão, porém, foi pela advertência da Sephora e do blog.
O plágio, de novo
Na mesma reunião, o Conar julgou mais uma denúncia da Natura contra a Jequiti por plágio (leia mais aqui sobre o caso anterior). Desta vez, a Natura acusa a concorrente de copiar o conceito da campanha de sua linha Todo Dia, construída, segundo a acusação, a partir do “conceito de cuidado de rotina com o corpo”, explorado em formatos diversos, com o slogan “toda rotina tem sua beleza, descubra a sua”.
A Jequiti, por sua vez, veiculou campanha para a linha “Vida sem rotina” com slogan “vida sem rotina, com aventura e cada vez mais colorida”.A Natura considera, ainda, que concorrente oferece produtos com a mesma finalidade que sua linha, configurando plágio tanto do conceito da comunicação quanto da linha Todo Dia.
A denúncia foi feita em agosto e, em primeira instância, o Conar votou pelo arquivamento do processo. A Natura recorreu da decisão, apresentou os mesmos argumentos em segunda instância e obteve a mesma decisão, agora em caráter definitivo.
Leia mais sobre o caso envolvendo cópia da linha Humor
Outros casos
Outras decisões afetaram Net, Oral B (P&G) e Extra. No caso da operadora de TV a cabo, uma extensa discussão envolvendo as “letras miúdas” de um anúncio resultaram numa decisão com cerca de 20 páginas de considerações. Em suma, após reclamação da TIM em duas instâncias, a operadora terá de alterar anúncios para tornar as “condições” das afirmações publicitárias mais fáceis de ler.
O Extra, por sua vez, terá de alterar anúncios da promoção “Preço Zero” para deixar claro que, na compra de determinado produto, o brinde dado gratuitamente não é, necessariamente, o mesmo produto que foi adquirido pelo consumidor – a denúncia partiu do Walmart.
Já a Oral B foi condenada a suspender ação de merchandising – realizada originalmente no programa de Gugu Liberato – em que realizava suposta sessão de branqueamento de dentes com a pasta Oral B Complete. A experiência, questionada pela Colgate, foi considerada sem comprovação científica e, também em decisão definitiva, não poderá ser repetida.
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