Maior do mercado de RP, FSB cresce 13%
Segmento de relações públicas está mais concentrado nas grandes agências
Segmento de relações públicas está mais concentrado nas grandes agências
Felipe Turlao
5 de maio de 2014 - 12h34
A Mega Brasil divulga nesta quarta-feira 7 o Ranking Brasileiro das Agências de Comunicação, com dados obtidos pelo Instituto Corda. Os números indicam que o setor está se concentrando nas grandes agências.
O faturamento somado das cerca de 600 empresas consideradas no levantamento ficou entre R$ 1,7 bilhão e R$ 2 bilhões em 2013, o que representa um valor similar ao do ano anterior.
A estagnação, no entanto, foi causada pelo desempenho abaixo do esperado das agências de pequeno porte.
As maiores do país tiveram crescimento, a começar pela líder FSB, agência fundada por Francisco Soares Brandão (foto), que faturou R$ 164 milhões, 13% acima de 2012.
Na sequência, estão CDN (do Grupo ABC), R$ 84 milhões, In Press Porter Novelli, R$ 80,7 milhões, e Máquina da Notícia, R$ 64,3 milhões. Por outro lado, apenas 58,2% das empresas entrevistadas disseram ter tido algum crescimento de faturamento em 2013, o que indica dificuldades para boa parte do mercado.
Vale ressaltar que as conclusões do estudo são obtidas a partir de informações de faturamento bruto fornecidas por 81 agências e projetadas à relação entre quantidade de funcionários e faturamento das que não forneceram o dado. Ao todo, 225 agências foram pesquisadas e uma segunda projeção considera um total de 600 empresas no segmento no País. O valor de faturamento do setor entre R$ 1,7 bi e R$ 2 bi é relativo a essa quantidade de empresas.
Faturamento das maiores agências de RP do Brasil em 2013:
FSB – R$ 164 milhões
CDN – R$ 84 milhões
In Press Porter Novelli – R$ 80,7 milhões
Máquina da Notícia – R$ 64,3 milhões
Compartilhe
Veja também
IPG Mediabrands demitirá 103 funcionários em janeiro
Os planos de demissão foram feitos antes do Omnicom anunciar seus planos de comprar a IPG, de acordo com o aviso protocolado no estado da Califórnia
Idec quer processar Burger King por campanha do Pix
Instituto avalia que a ação da Black Friday, que enviou Pix de R$ 0,01 aos clientes, violou a LGPD e o Código de Defesa do Consumidor