NBS lança Rio+Rio e anuncia unidade
Agência terá um escritório na comunidade carioca Santa Marta, a primeira a receber uma UPP e ser pacificada no Rio de Janeiro
Agência terá um escritório na comunidade carioca Santa Marta, a primeira a receber uma UPP e ser pacificada no Rio de Janeiro
Teresa Levin
26 de abril de 2012 - 5h59
Em um evento que contou com um debate que teve entre seus participantes o Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro José Mariano Beltrame e a jornalista da Globo Miriam Leitão, a NBS apresentou o projeto Rio+Rio. Clientes, colaboradores, jornalistas e outros profissionais foram convidados pela agência a ir na manhã desta quinta-feira, 26, à quadra da comunidade Santa Marta, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, para vivenciar a experiência de estar na primeira região que recebeu uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) e foi pacificada no Rio de Janeiro.
A iniciativa está incluída no projeto da NBS que foi criado como parte das comemorações da agência de publicidade por seus dez anos de mercado. Além de uma apresentação com detalhes do projeto Rio+Rio, o evento contou com um debate com representantes de todos os envolvidos na transformação pela qual a cidade do Rio de Janeiro passa na área de segurança pública, incluindo aí executivos da Light, que está regularizando o fornecimento de luz em milhares de casas das 21 comunidades pacificadas até agora, e do Santander. O banco já trabalha há algum tempo o projeto Rio 2100, que envolveu a abertura da primeira agência bancária em uma comunidade, na época, ainda não pacificada.
André Lima, sócio e diretor de criação da NBS, atuou como mestre de cerimônias no evento em que a diretora de planejamento Taciana Abreu detalhou a pesquisa desenvolvida com a Copernicus para avaliar os efeitos que a instalação das UPPs teve na população carioca.
Além de intermediar o debate, ele anunciou a criação de uma NBS dentro da comunidade carioca, reforçando os planos da agência de ser uma interlocutora entre as marcas e as comunidades do Rio, auxiliando na geração de negócios. A nova unidade da NBS ainda não tem previsão para se inaugurada já que nesta semana começaram as obras na casa que funcionará como um QG do projeto Rio+Rio no morro Dona Marta.
O projeto
“Queríamos um projeto marcante, que reafirmasse a relação da NBS com o Rio nestes dez anos de agência. Criamos o Rio1416, para compreender as oportunidades e desafios da cidade, queríamos convidar empresas para participar do debate. A ideia era falar de Copa e Olimpíadas, mas quando começamos as conversas, vimos que as pessoas queriam falar de UPP”, explica o sócio e diretor de criação da NBS.
Ele conta que ficou claro que a transformação que esperavam com os dois eventos mundiais, já era realidade, estava acontecendo com a iniciativa de segurança pública. “Com isso renomeamos o projeto para Rio+Rio e fomos entender as UPPs, mergulhamos de verdade e estamos há mais de um ano estudando isso”, fala.
A pesquisa com a Copernicus levantou dados como uma elevada aprovação das UPPs pelos cariocas, indicando que a satisfação com a segurança pública é de 60% e o impacto dela na política seria de 90%. O estudo mostrou que a palavra UPP é hoje emblemática na cidade e que a utopia do carioca está acontecendo: 10% da população já é impactada diretamente com a iniciativa do Governo Estadual local. “É como se uma nova cidade, de 630 mil habitantes, surgisse dentro da cidade”, explica a diretora de planejamento da NBS.
Lima lembrou que este é um novo contingente de pessoas que começa a se relacionar com marcas, adotando novos serviços. A meta é que o número de pessoas impactadas aumente muito mais, já que hoje as UPPs estão em 21 comunidades e o plano é que estejam em 40 até 2014.
“Cada um tem o seu papel e o nosso é ser uma ponte entre as marcas e as comunidades”, explicou Lima. Ele acrescentou que este é um projeto que ajuda a NBS à re-significar seu papel como empresa. “Não somos uma agência de comunicação apenas, isso é o que a gente faz para viver. Como empresa temos nossas obrigações e outras responsabilidades, e a gente não queria negligenciar que este é um papel nosso. O objetivo é que o projeto gere lucro pra gente, margem, para ser sustentável”, disse.
Para ele, o grande papel da agência nesta iniciativa é provocar marcas e anunciantes a saírem da coisa de apenas falar bem das UPPs. “E fazerem coisa práticas, ações. Tem um mundo de oportunidades, carências, um déficit social enorme a ser coberto, queremos achar possibilidade de negócios. Vamos estimular empresas a criarem projetos de produtos e serviços, gerando desenvolvimento”, concluiu.
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