Super apps: Magalu e Rappi abordam impactos e vantagens do modelo

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Super apps: Magalu e Rappi abordam impactos e vantagens do modelo

Concentrar tudo num só lugar é uma das principais vantagens dos super apps frente aos aplicativos comuns


18 de outubro de 2021 - 6h03

Impulsionadas, principalmente, pela pandemia, no ano passado muitas empresas tradicionais aceleraram a digitalização e começaram a apostar no mobile. Esse fator fomentou o crescimento do consumo de aplicativos. Segundo o relatório “The State of App Marketing LATAM 2020”, da AppsFlyer, entre 2019 e 2020, em média, os países latinoamericanos cresceram 29% em download de apps, sendo que o Brasil assumiu a liderança na região.

 

Super apps reúnem diversos serviços em uma única plataforma (Crédito: Alphaspirit.it/shutterstock)

Com esse crescimento, os super apps passaram a ter protagonismo maior na vida das pessoas, visto que reúnem múltiplos serviços em uma única plataforma. Esse caráter unificado representa justamente uma das vantagens desse tipo de aplicativo, segundo a CMO do Rappi, Sandra Montes. “Em aspecto mais amplo, super apps como o Rappi também geram impacto econômico positivo nas comunidades em que atuam, ligando quatro elos dentro de seu ecossistema digital, o usuário, o estabelecimento parceiro, a indústria e o entregador, proporcionando mais segurança e conveniência à população”. Rafael Montalvão, diretor de marketing de esportes do Magalu, concorda com Sandra e reforça que a vantagem para o fornecedor é a possibilidade de aumento significativo na conversão de vendas, na fidelização do cliente e no fortalecimento da marca.

Para criar um super app, Montalvão entende que é preciso, antes de tudo, conhecer intimamente o público para o qual se destina. “Sem saber quem vai utilizá-lo e que demandas esse público tem, qualquer ideia pode ir de genial a fracassada muito rapidamente. Além disso, qualquer super aplicativo deve seguir o conceito de MVP (Mínimo Produto Viável), maneira mais ágil e prática de idealizar projetos”, reforça. Além de estudar o perfil dos consumidores e entender seus comportamentos, rotinas e desejos, Sandra frisa que é “necessário fugir do óbvio e utilizar a tecnologia a favor da criação de novos produtos e serviços que atendam às constantes e evolutivas necessidades dos usuários”.

Competitividade
Com a aceleração da digitalização, impulsionada pela pandemia, houve um boom de aplicativos. Logo, com essa alta, as empresas tiveram que criar soluções para se diferenciar dos concorrentes. Para a CMO do Rappi, o que vai determinar se os novos entrantes vão permanecer no ecossistema digital é a sua capacidade de atender os desejos e as aflições dos clientes em sua jornada enquanto consumidor. “Se distinguir dos concorrentes também compreende desafiar o mercado com inovações, promovendo a evolução do setor”, observa, exemplificando isso com as entregas ultrarrápidas de até 10 minutos do Rappi, feitas a partir do botão Turbo-Fresh.

O diretor de marketing de esportes do Magalu, ressalta que o mercado de aplicativos em alta fez com que a competitividade, que é o custo por instalação, aumentasse. Ele ainda frisa que para diminuir esse valor, é preciso oferecer ainda mais benefícios e comodidades ao usuário, de modo que ele entenda que o seu super app é muito mais útil e prático do que ter de utilizar oito ou dez aplicativos para concluir uma tarefa. “Esse é o cenário do mercado brasileiro e que também é tendência pelo mundo afora, redução do custo por instalação e aumento do engajamento da base instalada”. Montalvão afirma que uma das maneiras de aumentar o engajamento da base instalada é oferecendo mais benefícios ao consumidor por meio da amplitude de serviços, frete grátis, custos diferenciados, possibilidade de navegação por determinados conteúdos, prioridades em lançamentos e promoções.

Como as martechs auxiliam os super apps?
Os super apps demandam agilidade de resposta e usabilidade inteligente para que as demandas dos usuários sejam atendidas e resolvidas. Enquanto as martechs contemplam a tecnologia e o marketing em seus processos, as adtechs reúnem um atendimento personalizado, focado no consumidor, impulsionando uma experiência única para cada usuário e otimizando nossas táticas de marketing, de acordo com Sandra, do Rappi. “No Rappi, a tecnologia é premissa de nossa existência e está presente desde nosso processo criativo até as etapas de planejamento do marketing e de concretização no meio digital. Logo, concepções como as propostas pelas martechs e adtechs são fundamentais para o nosso aperfeiçoamento como um super app e já estão presentes em nosso ecossistema, como é o caso do desenvolvimento de notificações customizadas de acordo com nossos lançamentos, anúncios de novos produtos e promoções especiais para cada categoria de usuário”, reforça.

Montalvão, do Magalu, concorda com Sandra e ressalta que as martechs também são fundamentais para ajudar a gerar dados, que são relevantes para a operação de qualquer tipo de mídia. “Do mesmo modo, as adtechs são fundamentais para o super app poder gerar benefícios aos seus anunciantes oferecendo a base de usuários e o volume de audiência com a melhor efetividade para aqueles que estão interessados em fazer publicidade dentro da plataforma”.

**Crédito da imagem no topo: Fizkes/Shutterstock

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