E-commerce cresce em meio à pandemia

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E-commerce cresce em meio à pandemia

Após ter retração em fevereiro, lojas online conquistam crescimento de 30% em primeira quinzena de março


20 de março de 2020 - 12h41

Vendas de categorias como alimentos e saúde aceleraram (Crédito: Filadendron/istock)

Itens de saúde observaram um aumento de 124% no volume de compras online apenas nos 15 primeiros dias de março, segundo estudo da Compre e Confie, do grupo ClearSale. A empresa aponta que outros segmentos do e-commerce também se beneficiaram da medida. Ao todo, o setor alcançou um aumento de 40% na quinzena, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), por sua vez, realizou um corte ainda mais recente para compreender o comportamento dos consumidores em meio à pandemia. Desde o fim de semana, o setor observou um crescimento médio de 30%, segundo dados obtidos pelo jornal Estado de S. Paulo. O presidente da associação, Maurício Salvador, afirmou à publicação que houve lojas que contaram com crescimento de até 180% em setores como saúde e alimentação.

Já um estudo da Ebit Nielsen aponta que a categoria álcool em gel chegou a representar 9% do faturamento total de Saúde no e-commerce no dia 16 deste mês. Tradicionalmente, o produto não chega a representar nem 1% das vendas online do setor.

O vetor do crescimento é a preocupação com a disseminação do novo coronavírus. As diversas esferas governamentais anunciaram suas principais medidas de contenção à doença apenas neste mês. Mesmo assim, o impacto da Covid-19 no e-commerce brasileiro já pôde ser observado em fevereiro, aponta o estudo da Ebit|Nielsen.

No período, houve aumento no volume de compras online de produtos como termômetros (45%) e desinfetantes (14%). Juntas, as categorias obtiveram faturamento total de aproximadamente R$ 1,6 milhão. Fraldas (26%), papinhas (51%) e lenços umedecidos (10%) também tiveram destaque no crescimento das vendas em fevereiro na comparação com janeiro, segundo a Ebit|Nielsen.

Em alimentos, por sua vez, houve um aumento de 10% nas compras online de comidas enlatadas e em conserva – alcançando o valor total de R$ 1,5 milhão em fevereiro. A média do mês para todas as categorias, entretanto, observou forte queda. Em comparação a janeiro, o índice apontado pela Ebit|Nielsen caiu cerca de 20%. O resultado, entretanto, é tido como uma sazonalidade tradicional do comércio online.

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