Em crise, dona do Snapchat lança loja virtual no app

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Em crise, dona do Snapchat lança loja virtual no app

A Snap Stores ofertará produtos e acessórios como camisetas, bonés e mochilas


5 de fevereiro de 2018 - 6h59

 

A Snap Store está disponível desde a sexta-feira, 2

A Snap Inc, dona do Snapchat, lançou, na sexta-feira, 2, uma loja virtual dentro do aplicativo. O objetivo, segundo a empresa, não é rentabilizar inicialmente, mas testar o potencial do formato para outras marcas.

Batizada de Snap Store, a plataforma permitirá a compra de produtos licenciados da marca como camisetas, bonés e outros itens. Para o Tech Crunch, uma porta-voz da Snapchat afirmou que o objetivo é “dar mais opções de experiência à comunidade”.

Anteriormente, o Snapchat já havia comercializado itens com a marca como mochilas, trajes de halloween e óculos de sol da câmera Spectacles, tudo isso por meio das Snap Bots, lojas pop-ups em parceria com varejistas.

Crise financeira e de modelo

No ano passado, o prejuízo da Snap Inc passou de US$ 2 bilhões, além da estagnação no número de usuários e as reclamações por parte do layout de seu novo aplicativo. A situação levou a empresa a demitir mais de 20 funcionários no início do ano em Nova York e Londres e iniciar um processo de reestruturação.

Em comunicado, Evan Spiegel, CEO da Snap, afirmou que os cortes estão ligados a um esforço de melhoria de produtividade. “Devemos nos tornar exponencialmente mais produtivos à medida que agregamos recursos adicionais e membros de equipe. É um claro sinal de que a empresa está cobrando mais desempenho dos funcionários ou, indiretamente, adotando uma postura do tipo ‘vamos fazer mais com menos’”, afirmou.

Desde então , a equipe da área de conteúdo do Snapchat fica concentrada em Los Angeles. A pressão sobre a Snap vem aumentando já que a empresa acumula resultados negativos desde que abriu seu capital, em março do ano passado. Em agosto, durante sua última atualização de números de usuários, o Snapchat divulgou aumento para 173 milhões de usuários ativos diários no segundo trimestre, o que fez as ações caírem cerca de 6% após fechamento do mercado que esperava uma alta maior.

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