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De volta ao mundo

Contenção à pandemia estabelece novo patamar de circulação, convivência e abre espaço para retomada de grandes eventos globais, muitos deles redimensionados


2 de março de 2022 - 14h34

Em fevereiro de 2020, dez dias antes da data marcada para ocorrer a edição daquele ano do Mobile World Congress, em Barcelona, na Espanha, a equipe de jornalistas de Meio & Mensagem estava preparada para embarcar quando o evento foi cancelado. Motivada pela preocupação com o surto do novo coronavírus, ainda desconhecido pela maioria da população, uma onda crescente de recuo das gigantes de tecnologia e telecomunicações em suas participações tornou inevitável a decisão da organizadora GSM Association (GSMA). Naquele momento, pouco mais de mil pessoas haviam morrido em decorrência da Covid-19 em todo o mundo. Alguns dias depois, foi abortada a missão dos repórteres que estariam no South by Southwest, em Austin, nos Estados Unidos, apenas uma semana antes da data em que deveria ter começado o SXSW 2020, também cancelado.

Hoje, com o mundo contabilizando mais de 5,9 milhões de vidas perdidas na maior crise global de saúde do nosso tempo, é fácil afirmar que as decisões dos organizadores dos eventos foram acertadas. Mas, na época, eram muitas as dúvidas, as vozes recalcitrantes e a incerteza sobre quanto tempo de confinamento seria necessário antes da quarentena acabar e “a vida voltar ao normal”.

Embora o mundo ainda enfrente com incertezas as complexidades da pandemia, agora somadas às consequências imprevisíveis da invasão da Ucrânia pela Rússia, a vacinação contra a Covid-19 e a inclusão das máscaras no nosso vestuário básico, entre outras medidas, possibilitam o estabelecimento de um novo patamar de circulação e convivência, que abre espaço para a retomada dos grandes eventos globais, muitos deles com o desafio de se reerguer, redimensionados, sobre novas bases.

Com isso, após o hiato de dois anos, Meio & Mensagem reinicia nesta semana suas coberturas presenciais de eventos internacionais com o mesmo destino de quando houve a interrupção. Nosso time de enviados especiais a Barcelona se junta aos cerca de 60 mil participantes esperados no MWC 2022, que começa nesta segunda-feira, 28, vai até quinta, 3, e contará com noticiário online no site especial mwc.meioemensagem.com. br e nas redes sociais, com destaque para Instagram e TikTok.

Na Espanha — após o cancelamento de 2020 e a versão híbrida de 2021, quando 20 mil pessoas estiveram presentes —, nossos jornalistas e colaboradores estarão atentos aos desdobramentos da implementação da conexão 5G, ao avanço da inteligência artificial (IA), ao desenvolvimento dos serviços em nuvem e à internet de todas as coisas (IoE ou internet of everything), que evolui o conceito de IoT. Além disso, pela primeira vez, estão em pauta no MWC a arte digital e os tokens não fungíveis (NFTs).

Na reportagem produzida antecipadamente pela equipe que está em Barcelona, publicada nas páginas 22 a 25, a análise dos impactos esperados pelo início da operação, previsto para julho, das primeiras redes de quinta geração no Brasil, que demandam investimentos de R$ 49 bilhões de Claro, TIM e Vivo em licenças e infraestrutura, e nutrem a previsão de um impacto de até US$ 1,2 trilhão no PIB nacional.

As coberturas presenciais de eventos internacionais como o MWC e o SXSW, para o qual a equipe de jornalistas de Meio & Mensagem embarca nas próximas semanas, são um componente importante do trabalho jornalístico da redação. A tarefa mais imediata é a de extrair informações, novidades e tendências de interesse para a indústria de comunicação, marketing e mídia de programações que mesclam centenas de palestras, debates, expositores e ativações paralelas. Não bastasse a curadoria afinada, reconhecida como referência pelo mercado, há outros desdobramentos também relevantes. Os insights colhidos nessas viagens instigam pautas mais ousadas e a exploração de novos ângulos, pontos de vistas e fontes. Assim, influenciam o conteúdo produzido para todas as plataformas e direcionam as abordagens para o caminho da inovação que alimenta a economia criativa, fundamental para a evolução de toda a indústria.

 

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