Assinar

93% dos negros esperam posicionamento sobre racismo

Buscar

93% dos negros esperam posicionamento sobre racismo

Buscar
Publicidade
Marketing

93% dos negros esperam posicionamento sobre racismo

Estudo do Estudio Nina, com 253 pessoas negras, mostra que a maioria espera que marcas se pronunciem, mas 15% têm ressalvas quanto a essa postura


3 de julho de 2020 - 6h00

(crédito: Pexels)

O papel das marcas e das empresas na luta antirracista vem sendo mais discutido na sociedade e no meio corporativo, depois da onda de protestos contra o racismo que aconteceram ao redor do mundo em maio e junho. Um novo estudo realizado pelo Estudio Nina, empresas de pesquisa com foco no público negro, em parceria com a startup de pesquisa online On The Go, mostra que a maioria das pessoas negras espera que marcas se posicionem sobre o racismo.

A pesquisa online “As marcas e a luta antirracista” consultou em junho 256 negros de todas as faixas etárias e regiões do Brasil. Ao todo, 93% são a favor de que marcas se posicionem sobre a luta antirracista, e apenas 7% declaram que são contra posicionamentos das marcas sobre o tema. Considerando a amostra total, 34% ainda consideram esse posicionamento fundamental, mas outros 15% têm ressalvas quanto ao posicionamento das empresas.

Participantes destacaram três motivos principais para o posicionamento das marcas: porque o racismo é inaceitável, e portanto marcas não devem se calar; porque o tema é uma luta de todos, incluindo das empresas, e porque marcas têm influência sobre as pessoas e por isso deveriam colaborar para a conscientização sobre o tema.

Os entrevistados também ressaltaram maneiras pelas quais marcas podem atuar contra o racismo. Mais da metade, 51%, destacaram a importância de desinvisibilizar o tema ao reconhecê-lo, além de promover o debate e assumir a responsabilidade sobre a conscientização.

Ainda, para 32% dos respondentes, todas as marcas podem se posicionar sobre o racismo, e uma minoria, 6%, acreditam que nenhuma marca deve se posicionar. Quando questionados sobre se há marcas que não devem se posicionar sobre o tema, 48% dos participantes afirmaram que não há nenhuma marca que, a priori, não possa se posicionar.

Na parte qualitativa, o estudo também consultou participantes sobre os cuidados que marcas devem ter ao abordar a causa, e a maioria ressaltou atitudes como evitar o oportunismo, ir além do discurso e ações pontuais, e valorizar a união de todas as pessoas na luta antirracista.

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Amstel, L’Oréal e Sephora se destacam na Parada do Orgulho LGBT+

    Amstel, L’Oréal e Sephora se destacam na Parada do Orgulho LGBT+

    Estudo da Buzzmonitor destaca ainda que a cobertura do evento e as celebridades que marcaram presença nele também movimentaram as conversas nas redes sociais

  • Tatá Werneck resolve “crises da Neosa” em campanha de Neosaldina

    Tatá Werneck resolve “crises da Neosa” em campanha de Neosaldina

    Na ação, atriz interpreta uma atendente da Central de Crises da Neosa, que soluciona as dores de cabeça com ideias nada convencionais