Como o YouTube quer gerar negócios com as mini-novelas
Plataforma cria projeto comercial para as marcas, por meio do novo canal Noverama
Atriz Mel Maia comenta sobre a criação do canal Noverama, que será o território dos minidramas no YouTube (Crédito: Reprodução)
Novelas verticais, minidramas, microdramas. São os diversos os nomes dados para as produções audiovisuais de ficção criadas para o consumo mais ágil nas plataformas digitais.
Além de Globo, que em breve lançara a primeira produção oficial do gênero, do Kwai, plataforma que ajudou a popularizar o formato no País, outros players, nacionais e internacionais, começam a olhar com mais atenção para as novelinhas e enxergar nesse formato mais uma oportunidade de negócios.
Na semana passada, a PlayAction, empresa que faz parte do Play9 Content Group, anunciou a divisão da 9Linhas, selo criado especificamente para a produção de microdramas. O projeto conta com nomes como Cauê Fantin, criador que já soma mais de 20 séries autorais, e dos criadores da página Malhassaum, Dig Verardi e Fernanda Fuchs.
Agora, é a vez do Google, através do YouTube, tentar aproveitar a tendencia para gerar negócios. A plataforma de vídeos começa a apresentar ao mercado o projeto Novelas, que pretende oferecer às marcas a oportunidade de veicular mensagens publicitárias em meio a esse tipo de conteúdo.
O projeto do YouTube em relação aos minidramas será ancorado no novo canal Noverama TV, operado pela empresa Sofá Digital, e que foi criado exclusivamente para abordar o universo das miniproduções.
Segundo o YouTube, por meio desse canal, será possível para as marcas patrocinarem novos minidramas, que serão produzidos localmente, além de licenciarem conteúdo de uma novela turca.
O projeto Novelas possui diferentes cotas de patrocínio, permitindo que as marcas sejam exibidas tanto em inserts gráficos quanto por ações de product placements nos conteúdos.
O YouTube apresenta o projeto destacando um estudo realizado pela Ampere e divulgado nessa terça-feira, 4, que aponta o sucesso global das mini-novelas, destacando que o YouTube é o destino preferido, globalmente, para consumo desse tipo de conteúdo, sendo destacado por 44% dos espectadores.
COMPARTILHE:
