Acuado, Tesco reage a escândalo da carne
Varejista líder no Reino Unido e uma das maiores redes de supermercado do mundo assumiu compromissos públicos e lançou website para informar sobre a procedência de seus produtos
Varejista líder no Reino Unido e uma das maiores redes de supermercado do mundo assumiu compromissos públicos e lançou website para informar sobre a procedência de seus produtos
Meio & Mensagem
28 de fevereiro de 2013 - 9h12
Líder do varejo no Reino Unido e uma das cinco maiores redes de supermercados do mundo, a Tesco lançou os maiores esforços na gerência da crise de imagem da empresa, envolvida no escândalo da carne de cavalo. O varejista está entre os comerciantes obrigados a retirar produtos de suas prateleiras, por comprovadamente conterem carne equina em suas composições, quando deveriam ser feitos com 100% de carne bovina.
“Sabemos que a descoberta de carne de cavalo em produtos vendidos em diversos varejistas, incluindo o Tesco, balançou a confiança nos comerciantes de alimentos e nos produtos que vendemos”, diz o comunicado publicado no website intitulado Tesco Food News. “Vocês nos disseram que querem produtos britânicos. E que a jornada entre a fazenda e o seu garfo seja bem menos complicada. Ouvimos os seus pedidos e tomamos algumas providências efetivas e definitivas. A Tesco vai trazer a comida que comercializa para mais próximo da sua casa. Tornaremos a cadeia de suprimentos mais simples, transparente e curta, além de construirmos relacionamentos melhores com os produtores nacionais”.
O website, colocado no ar na quarta-feira 27, traz uma entrevista em vídeo com o CEO do Tesco, Philip Clarke, que enumera as medidas recentes tomadas pela rede para recuperar a confiança do consumidor após o escândalo que chocou a Europa.
O Tesco usou a página na Internet para assumir novos compromissos e padrões de higiene para seus fornecedores. Há uma seção indicando em quais produtos à venda na rede foram comprovadamente encontrados traços de carne de cavalo. Também há uma série de pedidos de desculpas e promessas de maior rigor na supervisão dos processos.
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