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Marketing

Amazon aumenta receita, mas diminui lucro

Margem de 4,9% no segundo trimestre foi menor que 7,4% do primeiro e aquém da expectativa de analistas, enquanto empresa segue investindo na entrega Prime


26 de julho de 2019 - 7h59

Do Advertising Age*

Nessa quinta-feira, 25, a Amazon divulgou seu balanço de segundo trimestre. A empresa relatou maior recuperação de vendas na comparação com os trimestres anteriores e previu uma taxa ainda mais favorável para o terceiro trimestre. Teve um aumento de quase 20% na receita durante o segundo trimestre em comparação com um ano atrás, indicando uma taxa de crescimento parecida para o próximo período.

A previsão de analistas era de 18% de aumento. Uma nova superação da plataforma de marketplace multinacional, após crescimento de 17% no primeiro trimestre. Os números se destacam na comparação com o ano passado, quando o e-commerce não foi protagonista, mas sim a publicidade.

Embora executivos não tenham dito isso expressamente, o desenvolvimento do serviço Prime, especialmente no mercado americano, pode ter colaborado. A empresa conseguiu estabilizar a entrega em um dia, trabalhando logística e estoque. Isso pode ter gerado maior volume de vendas na modalidade, apesar de as assinaturas da modalidade terem sido de 37% no segundo trimestre, diminuição de três pontos percentuais na comparação com o início do ano. Um ano atrás, a taxa de crescimento da receita de assinatura Prime foi de 57%.

A margem de lucro operacional foi de 7,4% no primeiro trimestre e caiu para 4,9% no segundo. Com base no ponto médio de previsão, o terceiro trimestre deverá ficar abaixo de 4%. Os analistas esperavam quase 6% para o segundo trimestre e ainda mais alta para o terceiro.

Não é totalmente surpreendente: a Amazon informou aos investidores, há três meses, que gastaria US$ 800 milhões no segundo trimestre, principalmente para reforçar seu serviço de entrega rápida. A empresa não forneceu, porém, estimativas de investimento para o terceiro trimestre. A Amazon informou, porém, que reduziu os gastos em áreas menos visíveis, como marketing, remuneração de ações e cortes nas áreas de cloud e eletro-eletrônicos.

As ações da empresa após o expediente caíram cerca de 1%. No cômputo geral, o preço das ações da Amazon subiu mais de 30% em 2019, mas subiu apenas 6% nos últimos 12 meses — um movimento que atingiu outras empresas de tecnologia no final de 2018.

Em última análise, a narrativa de longo prazo sobre a Amazon permanece a mesma, apesar dos resultados. Investimentos em melhorias no Prime devem seguir, no sentido de diversificar a oferta nos EUA, porém a empresa enfatizou que os custos adicionais para logística e despesas correlacionadas eventualmente retornariam a níveis mais normais. A taxa de crescimento das vendas de mercadorias no mercado doméstico tendem a diminuir o passo, enquanto a Amazon aumenta investimentos em seu e-commerce global e na plataforma publicitária, buscando novas linhas de receita.

*Com Bloomberg News

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