Smart city, VR e games, os destaques da #CPBR10
Evento chega aos dez anos ampliando a discussão sobre ciência, empreendedorismo e entretenimento para temas como diversidade e arte urbana
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Luiz Gustavo Pacete
3 de fevereiro de 2017 - 15h55
Após dez anos de existência, a Campus Party Brasil, que se consolidou como um dos maiores eventos de tecnologia e ciência do Brasil, também reflete as discussões e tecnologias que são tendências no mercado publicitário. Realidade virtual, internet das coisas, big data são assuntos muito presentes na edição deste ano, não apenas na teoria, mas principalmente na prática. Uma abordagem menos técnica, mas relacionada a comportamento também se faz presente nesse ano como é o caso de discussões relacionadas à diversidade, arte urbana, ocupação e outros temas. Uma das palestras do grafiteiro Tim Neri, por exemplo, ressaltava a importância de ocupar a cidade “com a arte”. “Para nós artistas de rua, a cidade é como um tabuleiro que deve ser divertido e colorido”, disse.
A marca de energéticos TNT, que vem se posicionando por meio de suas plataformas relacionadas à arte urbana, montou o TNT.LAB com o objetivo de discutir assuntos relacionados ao cotidiano jovem. “Trata-se de um projeto que discute diversos temas da atualidade, dentro das plataformas que o energético apoia: música, esporte, estilo e cultura jovem. No campus, abordamos empreendedorismo, a resistência do cinema, pornografia por mulheres, arte urbana e ocupação do espaço público”, diz Eliana Cassandre, gerente de propaganda da TNT.
Presente há quatro anos na Campus Party, a Globo reforçou sua plataforma de diálogo com o público jovem. “A nossa participação na Campus Party está ligada ao entendimento que temos de que a Globo precisa ter diversos canais de conexão com o público jovem. Isso envolve aprendizado, troca e escuta. Essas experiências nos trazem influência, informações e conhecimento em ambientes frequentados por este público”, diz Viridiana Bertolini, gerente de desenvolvimento institucional da Globo.
A Otima, empresa de mídia out-of-home, marcou presença na Campus com um estande e a participação no hackaton da Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de oferecer dados aos desenvolvedores em troca do desenvolvimento de tecnologias de sustentabilidade nos abrigos de ônibus. “Os abrigos da cidade de São Paulo podem ser inteligentes e demandam tecnologias que incluam soluções como sensores de temperatura ambiente, captação de água de chuva. É a internet das coisas chegando ao mercado out-of-home”, diz Gustavo Brancante, gerente de tecnologia e inovação da Otima.
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