Como funciona o programa de formação de creators da Alelo?
Iniciativa mira microinfluenciadores focados em benefícios corporativos, carreira, CLT e bem-estar no trabalho
Esta semana, a Alelo deu início ao seu primeiro curso voltado para a profissionalização de microinfluenciadores com foco no nicho corporativo. O intuito é aprofundar a qualidade do conteúdo focado em benefícios corporativos, CLT, carreira, recursos humanos e bem-estar corporativo.
Denominado Cria – Escola de Influenciadores, o curso é composto por aulas online ao vivo, ministradas por especialistas do setor, e briefings mensais com temas do universo corporativo para que apliquem, na prática, o conhecimento desenvolvido.

Iniciativa da Alelo conta com parceria com Mynd e Ampfy (Crédito: Amenic181/Shutterstock)
Conforme o superintendente de marketing da Alelo, Rogério Bahia, a empresa identificou uma alta demanda de influenciadores especializados nesse assunto diante do volume de conversas sobre os temas nas redes. A falta de nomes com especialização e boa cadência de produção no segmento impulsionaram a empresa a desenvolver o curso.
“Conteúdo corporativo exige mais precisão e responsabilidade, especialmente quando passa por direitos trabalhistas e temas sensíveis do ambiente de trabalho, além de clareza didática, capacidade de traduzir assuntos técnicos e foco em confiança, é um tipo de influência muito mais baseada em credibilidade do que em aspiração. Também há particularidades de linguagem – menos tendência e mais serviço -, de consistência e de cuidado com checagem e boas práticas”, argumenta.
Para além de apoiar a profissionalização desses influenciadores, a Alelo quer formar uma relação a longo prazo com os talentos formados pelo curso. Ao final da primeira edição, a Alelo avaliará os creators que melhor performaram para integrar o squad oficial da marca. A empreza preza pelo aprofundamento e qualidade do conteúdo, diversidade regional e de perfis.
Os participantes selecionados para participar do casting da marca poderão fechar contratos com outras marcas, desde que não sejam concorrentes diretos da Alelo. Uma segunda edição do Cria dependerá dos resultados e aprendizados do primeiro ciclo do projeto.
A Mynd e a Ampfy integram o projeto. A Mynd faz a curadoria de conteúdo, relacionamento e estratégia com creators. Já a Ampfy é responsável pela operação do curso, fazer o acompanhamento e dar suporte para os participantes e fazer a mensuração dos resultados.
A Alelo e Mynd escolheram os participantes da primeira edição priorizando afinidade com o tema, valores e linguagem da marca, diversidade de perfis, regional e de áreas de atuação. Também foram avaliados consistência de conteúdo, qualidade audiovisual, engajamento e afinidade com a audiência.
A Alelo não é a primeira empresa a criar iniciativas de profissionalização para influenciadores. Unilever, Nestlé, Reserva, Natura, Grupo Boticário, PepsiCo e demais empresas contam com programas do tipo, inclusive para formar creators entre os funcionários. O programa interno da Alelo é denominado Infulovers.
Bahia atribui a tendência à maturidade da creator economy e fragmentação de audiência, que passa a buscar creators especializados. “Cresce a necessidade de brand safety, qualidade e profundidade e programas de formação ajudam a profissionalizar o ecossistema e criar relações mais consistentes”, argumenta. A diferenciação vem do foco no segmento de benefícios corporativos, recursos humanos e CLT, afirma.
