Marketing
E-commerce cresceu 250% no Brasil
Estudo da Mintel avaliou desempenho do setor nos últimos cinco anos; hotelaria e passagens para viagem lideram as vendas
Estudo da Mintel avaliou desempenho do setor nos últimos cinco anos; hotelaria e passagens para viagem lideram as vendas
Meio & Mensagem
17 de julho de 2014 - 11h31
De 2008 a 2013, o comércio eletrônico brasileiro saltou de um faturamento de R$ 14,8 bilhões para R$ 51 bilhões, representando crescimento de 250% no período de cinco anos. A informação é parte de um recém-lançado relatório da empresa de pesquisas Mintel.
A empresa também fez projeção para a área entre 2013 e 2018 e a previsão é de crescimento de 130%, ultrapassando, em 2017, a marca de R$ 100 bilhões e atingindo R$ 115 bilhões até 2018.
Isso porque 67% dos consumidores brasileiros não compraram algum produto no ambiente online nos últimos 12 meses e 9% adquiriram apenas um item via e-commerce no mesmo período. O estudo destaca, assim, o “baixo índice de saturação e forte potencial do setor”.
Na análise quanto a 12 tipos de produtos e serviços comercializados, hotel e passagens de viagem obtiveram a maior penetração (14%), aumentando o volume movimentado de R$ 20,7 bilhões em 2012 para R$ 25,2 bilhões em 2013. Em seguida vêm os eletroeletrônicos (13%) e vesturário e calçados (11%). A lanterna da lista é ocupada por comida e bebida (citadas por apenas 3% dos respondentes), que movimentaram menos de R$ 100 bilhões em 2012 e mantiveram o mesmo patamar ano passado.
Muitos dos consumidores, especialmente os mais jovens, são instigados a comprar por influência das redes sociais; 17% afirmaram visitar sites de varejistas motivados por anúncios vistos no Facebook. Na faixa etária entre 16 e 24 anos, 28% (ou três em cada dez pessoas) disseram fazer isso.
E a maior preocupação dos usuários do comércio eletrônico, apontada por 30% dos respondentes, é com fraudes, como o furto de informações do usuário. Outros 22% apontaram o receio de que os itens comprados não sejam originais e 19% disseram temer a demora na entrega dos produtos.
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