Entidades da indústria repudiam atos antidemocráticos

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Entidades da indústria repudiam atos antidemocráticos

Natura também divulgou comunicado classificando os ataques em Brasília como uma afronta à democracia brasileira; CBF diz que camisa deve unir e não separar os brasileiros


9 de janeiro de 2023 - 11h29

Atos andidemocráticos

(Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Atualizada às 18h20

Entidades de diferentes setores da indústria e da imprensa manifestaram nesta segunda-feira, 9, repúdio às invasões nas sedes dos Três Poderes ocorridas neste domingo, 8, em Brasília. O Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Superior Tribunal Federal foram alvos de vandalismo e depredações.

No final do domingo, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou intervenção federal nas forças de segurança do Distrito Federal. Já na madrugada de segunda-feira, 9, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF) de suas funções por 90 dias.

Natura repudia os ataques em Brasília

Em comunicado enviado à imprensa na manhã desta segunda-feira, 9, a Natura repudiou os ataques às sedes dos Três Poderes e disse que as cenas mostradas se opõem às crenças e razões de ser da empresa. Veja as notas na íntegra:

“A Natura repudia os ataques contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Esses atos criminosos representam uma afronta à democracia brasileira, em uma tentativa de calar as instituições constituídas e silenciar os espaços públicos de diálogo.

As cenas a que assistimos neste domingo se opõem a nossas crenças e razão de ser. Somos uma construção coletiva de uma rede enorme de consumidores, consultoras e colaboradores, com posicionamentos políticos e ideológicos plurais, que valoriza a diversidade de ideias e o debate democrático como instrumentos para o progresso da civilização.”

CBF fala sobre o uso da camisa da seleção

Parte das pessoas que invadiram a sede dos Três Poderes nesse domingo, 8, usava a camisa da seleção brasileira, mantendo um hábito já visto em manifestações anteriores de caráter político.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) usou as redes sociais para, nesta segunda-feira, 9, para dizer que estimula o uso da camisa para unir e não para separar os brasileiros. Veja o post:

Abap e Fenapro divulgam nota conjunta

A Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap) e a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) divulgaram um comunicado conjunto repudiando os atos e afirmando que “ataques ao Estado Democrático de Direito, não importa de qual lado político partam, não podem ser tolerados”. Leia:

Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) e Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) manifestam repúdio aos atos antidemocráticos contra as sedes dos Três Poderes, no domingo (8/1), em Brasília. 

A democracia é um dos pilares de sustentação para a construção de um desenvolvimento sustentável no Brasil. Ataques ao Estado Democrático de Direito, não importa de qual lado político partam, não podem ser tolerados.

Os responsáveis pelas cenas de vandalismo e também de agressão aos profissionais de imprensa no exercício do seu trabalho precisam ser rigorosamente investigados e punidos.”

IAB Brasil

O IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) emitiu comunicado na tarde desta segunda-feira, 9, repudiando os ataques. Veja:

“O IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) repudia os atos criminosos de depredação ao patrimônio público e violação da Constituição Federal, ocorridos neste domingo, dia 8 de janeiro, em Brasília (DF).

Vivemos em uma democracia baseada em princípios republicanos, no respeito às instituições e na civilidade, o que é fundamental para assegurarmos o crescimento sustentável de nosso país.”

Confederação Nacional da Indústria

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também declarou ser veementemente contra todo e qualquer tipo de manifestação antidemocrática. A Confederação diz, ainda, que “os responsáveis pelos atos terroristas devem ser punidos na forma da lei de maneira exemplar”.

Em nota assinada por Robson Braga de Andrade, presidente da entidade, a CNI diz: “O Brasil elegeu seu novo presidente da República democraticamente, pelo voto nas urnas. A vontade da maioria do povo brasileiro deve ser respeitada e honrada. Tais atos violentos são manifestações antidemocráticas e ilegítimas que atacam os três Poderes de maneira vil. O governo e as instituições precisam voltar a funcionar dentro da normalidade, pois o Brasil tem um desafio muito grande de voltar a crescer, gerar empregos e riqueza e alcançar maior justiça social”, afirma Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.

Febraban

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também divulgou nota manifestando-se a respeito das invasões em Brasília. Veja:

“Com mais de meio de século de existência, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), integrante da institucionalidade do País, repudia com veemência as agressões ao patrimônio público nacional e a violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito. As cenas de desordem e quebra-quebra perpetradas na tarde deste domingo (8 de janeiro) em Brasília causam profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado.”

Aberje

A Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) condenou os atos e declarou que “não se pode confundir a liberdade de expressão e de manifestação com a incitação e a realização de crimes previstos em lei”. Veja a nota na íntegra:

“A Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial condena veementemente as agressões às instituições e os crimes cometidos na tarde deste domingo, 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

A prosperidade dos negócios e o diálogo entre instituições e sociedade só são possíveis em um país em que vigoram a democracia plena, o respeito às urnas e às instituições do Estado.

Não se pode confundir a liberdade de expressão e de manifestação com a incitação e a realização de crimes previstos em lei. É imprescindível que as instituições cumpram seu papel e que os responsáveis envolvidos nos ataques sejam punidos de acordo com a lei.

Esperamos que a Democracia e o Estado de Direito saiam ainda mais fortalecidos após esses lamentáveis fatos e que o país possa voltar o foco para o desenvolvimento econômico e social.”

Abranet

A Associação Brasileira de Internet (Abranet) publicou uma carta aberta a seus associados para repudiar os atos. Leia a íntegra:

“Com 26 anos de atuação pelo desenvolvimento de uma rede aberta para todos e mais de 400 associados em toda a cadeia de valor da internet do país, a Associação Brasileira de Internet (Abranet) repudia os atos criminosos de depredação do patrimônio público, nos prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto, na tarde deste domingo (8), em Brasília.”

Abert

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) também emitiu nota para repudiar veementemente o ato de violência. Leia:

“A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) repudia, veementemente, a violência provocada por vândalos e terroristas que invadiram os prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, neste domingo (8), e agrediram jornalistas que trabalhavam na cobertura dos atos antidemocráticos.

É inconcebível a omissão do governo do Distrito Federal em proteger os Três Poderes da República e garantir a segurança da imprensa que está nas ruas da cidade em coberturas complexas.

As invasões e atos de depredação a prédios públicos, assim como os ataques aos profissionais da comunicação são uma afronta à democracia e à Constituição Brasileira.

A ABERT pede às autoridades responsáveis uma rigorosa apuração dos fatos, com a identificação e punição dos criminosos.”

Abracom

A Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) condenou os atos criminosos e pediu respeito às urnas e instituições.

“A Abracom – Associação Brasileira das Agências de Comunicação e suas associadas condenam os atos criminosos contra a democracia cometidos neste domingo, dia 8 de janeiro, em Brasília. O respeito às urnas e às instituições é fundamental para que a sociedade brasileira tenha a tranquilidade necessária para avançar na solução das principais questões sociais e econômicas do país.

Os fatos abomináveis ocorridos neste domingo devem ser apurados com rigor e os responsáveis, punidos de acordo com a lei.”

Abit

Também houve manifestação da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Veja a íntegra da manifestação:

“A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) repudia, veementemente, a invasão e depredação dos prédios públicos em Brasília (DF). É contra qualquer ato de violência e vandalismo que colocam em risco a paz social, princípios da democracia e a ordem pública.

A entidade defende o direito à manifestação, mas as pacíficas e evidentemente as que não ferem os princípios democráticos e constitucionais.

A Abit endossa o coro legitimo e carregado de bom senso dos que clamam pela reintegração da paz e do equilíbrio para podermos nos concentrar em questões importantes: resgatar o ambiente seguro para o desenvolvimento do País com inclusão social e eficiência econômica, de modo a reestabelecer maior equilíbrio, ordem e progresso para toda a nação. “

Associação Nacional de Jornais (ANJ)

Entidade que reúne as empresas jornalísticas do Brasil, a Associação Nacional de Jornais publicou uma nota de protesto a respeito dos atos em Brasília. Veja:

“A Associação Nacional de Jornais (ANJ) condena da forma mais veemente os crimes contra a democracia que se desenrolam em Brasília.

A liberdade de imprensa é inerente ao Estado democrático de direito, que não pode tolerar ou conviver com a baderna e o vandalismo.

A ANJ condena ainda os ataques a jornalistas que fazem a cobertura das invasões em Brasília e exige uma posição firme das forças de segurança contra essas agressões e os atentados à liberdade de imprensa e à democracia.”

Aner

A Associação Nacional dos Editores de Revista (Aner) emitiu comunicado em que, além de condenar os atos de vandalismo, também condena os abusos contra jornalistas que participaram da cobertura dos eventos. Leia:

“A Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) condena e repudia veementemente os atos de vandalismo que destruíram as instalações do Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso Nacional e Palácio do Planalto neste domingo, 8 de janeiro de 2023.

Em defesa da democracia, é essencial a identificação e punição de todos os responsáveis, assim como os possíveis atos omissos de instituições de segurança que deveriam manter a ordem.

Condenamos ainda os atos abusivos contra os jornalistas que participam da cobertura destes eventos lastimáveis.

Defendemos que a imprensa seja livre, respeitada como um elemento essencial para a informação apurada e disseminada de forma responsável para toda a população brasileira.

Acreditamos que somente através de instituições sólidas e respeitadas a democracia pode prevalecer.” 

Conselho Federal de Economia

O Conselho Federal de Economia (Confecom) também manifestou seu repúdio à invasão por meio de comunicado assinado pelo presidente da entidade, o economista Paulo Dantas da Costa. Veja:

“O Conselho Federal de Economia vem manifestar publicamente seu repúdio à invasão e depredação das sedes dos três poderes por manifestantes contrários ao governo eleito, realizadas neste domingo (08) em Brasília. Tal atitude vai muito além de um protesto contra as pessoas que ocupam este ou aquele cargo na República. Trata-se de um ataque às instituições, algo que vai numa linha diametralmente oposta ao diálogo que o País necessita neste momento.

O Cofecon expressa seu apoio à democracia e ao resultado manifestado nas urnas e deseja que, sem prejuízo das medidas necessárias para garantir a normalidade e da punição aos responsáveis pelos danos ao patrimônio público, volte a reinar o ambiente necessário para que o país possa trilhar o caminho da democracia, já escolhido pela sociedade.”

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)

Na noite de domingo, 8, a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou comunicado em que classifica como inaceitável a invasão em Brasília e pelo qual promete acompanhar os desdobramentos do episódio. Leia:

“A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) considera inaceitável a invasão dos prédios públicos e os ataques desferidos contra os Três Poderes realizados neste domingo.

Além da depredação física, os ataques têm como objetivo o enfraquecimento dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e da Constituição Federal, que são os pilares do mais longevo período democrático da história brasileira.

Tais atos devem ser repelidos pelas forças de segurança de acordo com as disposições legais. É hora de encerrar de uma vez por todas os intentos contra o Estado Democrático de Direito no país. Somente assim será possível buscar a pacificação necessária ao Brasil. Para isso, é preciso que os artífices dos levantes golpistas sejam identificados e punidos, sempre tendo acesso ao devido processo, à ampla defesa e ao contraditório.

A OAB lembra que as liberdades de expressão e manifestação, protegidas pela Constituição Federal, não incluem permissão para ações violentas nem para atentados contra o Estado Democrático de Direito.

A Ordem acompanhará os desdobramentos do episódio e está pronta para atuar, de acordo com suas incumbências legais e constitucionais, em defesa das instituições republicanas e das prerrogativas de advogadas e advogados que trabalharem nos casos decorrentes dos eventos deste domingo, usando para isso, inclusive, ações judiciais.”

Única

A União da Indústria de Cana de Açúcar e Bioenergia também foi uma das entidades a se manifestar a respeito dos atos. Leia:

“A Unica – União da indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia – repudia veementemente os atos de vandalismo e de desrespeito institucional realizados hoje em Brasília. Nada os justifica.

As opiniões políticas – tão valiosas para a democracia – devem ser manifestadas pelo voto e pelos canais republicanos, jamais pela força e pela incivilidade. Foram destruídos ou danificados não apenas prédios e objetos que são patrimônio do povo brasileiro, mas foi ofendida a sua própria alma. Ninguém tem o direito de fazê-lo.

Neste momento, o Brasil precisa de comprometimento, não só de seu povo, mas de todos os setores da economia para garantirmos a estabilidade do país e o seu bem comum.”

Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás também repudiou os atos em nota. Veja:

“O IBP — Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás, repudia veementemente os atos de vandalismo e atentados contra a democracia ocorridos em Brasília na tarde deste domingo, 8 de janeiro de 2023, que violam a ordem pública nacional.

Discordâncias políticas não podem transcender para atos de vandalismo, desrespeito às instituições e ao Estado Democrático de Direito, e destruição do patrimônio público.”

ABDE

A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) também se manifestou:

“A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), que reúne 33 instituições de fomento do País, repudia a violência contra o patrimônio público, praticada na tarde de domingo (8) em Brasília, e reforça seu posicionamento em defesa da democracia e de respeito às instituições que representam o Estado Democrático de Direito. A ABDE reforça a necessidade de manutenção do diálogo constante entre os entes da sociedade, para que busque ser cada dia mais justa, igualitária, solidária e, sobretudo, pacífica.”

Esfera Brasil

A Esfera Brasil, organização criada com o objetivo de fomentar diálogos sobre o País, também emitiu um posicionamento a respeito das invasões em Brasília:

“A Esfera Brasil repudia veementemente a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília e considera que nenhuma divergência política ou ideológica pode servir de justificativa para os atos violentos de vandalismo que aconteceram neste domingo(08.01) na capital federal. O ataque aos prédios públicos foi uma agressão direta às instituições democráticas do Brasil. “

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