Joias brasileiras querem brilhar mais no exterior
Acordo entre Apex e IBGM para estimular exportações é de R$ 13,5 milhões
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Roseani Rocha
30 de abril de 2012 - 11h06
O Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM) e a Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) renovaram parceria no convênio Projeto Setorial de Apoio às Exportações da cadeia produtiva de joias e bijouterias para o período de 2012-2014. O acordo foi selado recentemente em Belo Horizonte, durante a Minas Trend.
O investimento previsto no convênio é de R$ 13,5 milhões e tem objetivo de enfatizar a segmentação das empresas e sua participação em feiras internacionais. Segundo Hécliton Santini Henriques, presidente do IBGM, de 2005 a 2010, os participantes do convênio registraram aumento de 54% em suas exportações.
Para o segmento de gemas e artefatos de pedras preciosas, os mercados mais importantes para os exportadores são, atualmente, China, EUA, Alemanha e Japão. Em bijuterias e joias folheadas os maiores destinos são EUA, França, México, Argentina, Colômbia, Angola e Itália. Já as joias em ouro são mais apreciadas nos Emirados Árabes, EUA, Rússia e Peru.
“Através do nivelamento, as empresas poderão se desenvolver com o suporte do Programa e das atividades relacionadas diretamente com o seu nível de maturidade”, afirmou Luiz Lacombe, coordenador do projeto no IBGM, ao comentar o processo de segmentação das empresas.
Esta é a oitava vez que o IBGM e a Apex Brasil renovam parceria. O primeiro acordo ocorreu em 1998. Em 2011, as exportações da cadeia produtiva do setor, segundo o IBGM, chegaram a US$ 3 bilhões, 30% a mais que o registrado em 2010. Somente nos primeiros dois meses deste ano, as exportações foram de US$ 635 milhões, 38% a mais que no período correspondente em 2011. O Brasil, atualmente, é responsável por um terço do volume de gemas no mundo. A Gold Fields Mineral Services (GFMS) aponta que em 2011, o País ficou em 13º no ranking na produção de joias de ouro e em 10º lugar no seu consumo.
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