Qualidade e experiência guiam escolhas de consumo
Levantamento da TWSC e Ipsos-Ipec indica, ainda, que 41% dos brasileiros confiam mais em indicações de amigos do que em avaliações online
45% dos consumidores consideram qualidade do produto/serviço como fator principal para decisão de compra, indica pesquisa (Créditos: Dorde Krstic/Shutterstock)
Em um mundo hiperconectado, em que consumidores são expostos diariamente a um grande volume de informações, o desafio das marcas vai além de simplesmente ser vista, é preciso ser relevante.
Segundo a pesquisa Visibilidade de marca 2025, conduzida pelo The Weber Shandwick Collective (TWSC) em parceria com o Ipsos-Ipec, fatores como qualidade, experiência e proximidade emocional estão entre os fatores mais valorizados pelos brasileiros, o que evidencia uma preferência por relações com marcas pautadas em empatia e confiança.
Os dados revelam que 45% dos consumidores consideram qualidade do produto/serviço como o fator principal para a decisão de fazer uma compra. A experiência de compra aparece em segundo lugar, com 40%. Já sobre a proximidade emocional, 41% dos entrevistados afirmam confiar mais em indicação de familiares e amigos, enquanto 19% confiam mais nas avaliações online.
O estudo reforça, ainda, a importância de marcas se conectarem à jornada do consumidor não apenas no momento da compra, mas através de experiências integradas. Três em cada dez jovens entre 16 e 24 anos se dizem impactados pela propaganda criativa; entre pessoas 60+, o número cai para 19%. Isso revela uma transformação na forma como diferentes faixas etárias se relacionam com as marcas.
“Isso não define segmentos, mas mostra algo profundamente humano: pessoas mudam, acumulam experiências e se transformam. Marcas que não atuam sobre essa complexidade estão falando sozinhas”, afirma Isabela Ambrifi, diretora de planejamento do TWSC.
Metodologia
A pesquisa foi feita com base em duas mil entrevistas presenciais realizadas em 132 cidades, representando a população brasileira com 16 anos ou mais. A metodologia utilizada foi de amostragem por conglomerados. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro máximo de mais ou menos dois pontos percentuais.
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