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Evento discute mídia, tecnologia e empreendedorismo na capital inglesa
Evento discute mídia, tecnologia e empreendedorismo na capital inglesa
Meio & Mensagem
18 de outubro de 2013 - 4h12
(*) Por Lilian Benjamin
Revisitar o passado com um novo olhar é inspirador. Após morar dois anos na cidade, voltar é sempre emocionante. Ainda mais para o evento da Wired, principal revista de tecnologia do mundo. Expectativa do resumo do futuro em dois dias dentre palestras, debates e apresentações. Esta é a terceira edição do evento, que conta com a participação de grandes palestrantes, cientistas, físicos, líderes da mídia internacional, publicitários, empreendedores, designers, criadores, músicos e artistas.
O primeiro dia foi de muita informação, parecia o conteúdo de três revistas em clima de TED. Senti o que é big data na pele. Foram diferentes abordagens: do futuro da mídia, biodiversidade, tecnologia aplicada, the internet of things, à neurociência, educação, empreendedorismo, e não para por aí. Palestras inspiradoras e visivelmente provocantes para um novo olhar para as reais necessidade das pessoas, para aplicação da tecnologia para o bem. Novas formas de pensar aplicadas para diversos meios, como médico, acadêmico, social, comportamental e até psicológico.
Exemplos de dedicação e generosidade, como o pianista e educador Lang Lang, do caso do adolescente, Jack Andraka, que criou um método simples e barato para diagnosticar o câncer e ainda clamou pelo livre acesso à artigos científicos, visando aproximar os adolescentes da ciência. Destaque para a participação de profissionais da Singularity University, que conectam estudantes com diferentes backgrounds focados num objetivo e na solução de problemas e estão envolvidos em diferentes pesquisas, como no desenvolvimento de self-driving cars, como o Prius adaptado pelo Google.
Destaque para a busca de um fator comum entre os internautas, como o site Buzzfeed faz com o Humor e até se auto intitula como a rede para os momentos “bored at work”. Um site que se adapta à cultura local, utilizando o social content e o mobile. Para a interação entre a televisão e as redes sociais, que segundo Deb Roy, professor do MIT Media Lab e fundador do BlueFin, recém adquirido pelo Twitter, o principal meio de comunicação global vem se adaptando para interagir com a grande rede de social media.
Foram apresentações de pessoas que realmente buscam essência em seu trabalho, influenciam e participam ativamente pela mudança e evolução em seu ambiente. Dedicadas a melhorar seu mundo, nem que isso “custe” anos de dedicação do presente individual para o bem do futuro global.
To be continued..
(*) Lilian Benjamin é responsável pela área de business insight das agências Dentsu e Lov e escreve como colaboradora para o Meio & Mensagem
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