Marketing volta a contratar no primeiro semestre
Dados da Michael Page, Robert Walters e Robert Half mostram que os sinais de uma possível melhora econômica aqueceram a busca por vagas ligadas à área
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Luiz Gustavo Pacete
16 de agosto de 2017 - 11h28
Os sinais da possível retomada da economia que surgiram no primeiro semestre com a desaceleração da inflação e outros fatores pontuais geraram um aumento na busca por profissionais das áreas de marketing e vendas. A constatação é de um levantamento feito pela consultoria Michael Page. A alta também aparece em pesquisas semelhantes da Robert Walters e Robert Half.
Quanto ganham os profissionais de marketing
“Mesmo com o cenário político conturbado, algumas empresas procuraram buscar profissionais de olho numa possível melhora da economia. Com um cenário econômico melhor, as empresas acabam se preparando para uma eventual retomada do crescimento e esse ajuste passa pela contratação de profissionais que possam dar o suporte necessário”, explica Ricardo Basaglia, diretor executivo da Michael Page.
Dentre os destaques do levantamento da Michael Page estão os cargos de gerente de marketing de performance que registrou um percentual de aumento de salário de 19% no primeiro semestre impulsionado pelo crescimento do foco em performance e marketing digital. Em média, esse profissional recebe de R$ 14 mil a R$ 18 mil.
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“O gerente de marketing focado em performance não pode medir o desempenho das campanhas apenas pelo retorno de mídia, porque este é o resultado final dos esforços. No atual cenário, primeiro é preciso analisar o investimento em si, compreender quais canais serão mais estratégicos, quais canais representam maior potencial para o negócio”, diz Genis Fidélis, gerente da Michael Page.
Um levantamento da empresa de recrutamento Robert Walters mostra que a área de marketing e vendas teve menos impacto da crise do que outros setores. O principal motivo foi o aumento de market share e o retorno rápido para os investimentos de algumas empresas. “A consequência disso é que haverá mais competição por talentos em 2017, com aumentos de salário refletindo esse cenário”, diz o estudo.
Em 2016, os salários fixos no marketing se mantiveram estáveis, mas os pacotes de comissão aumentaram entre 10% e 15%, dado que as empresas se esforçaram por motivar profissionais de vendas a entregar resultados imediatos. Em 2017, os salários de base terão alguns aumentos, mas a remuneração baseada em performance ainda responderá pela maior parte da valorização salarial.
De acordo com a Robert Half, também especializada em recrutamento, gerar demanda sem aumentar custos é o maior desafio atual dos profissionais de marketing. Isso consiste, segundo a empresa, em provar que a área é capaz de criar oportunidades e ampliar resultados em um cenário não favorável do ponto de vista econômico. Ainda de acordo com a Robert Half, o perfil consultivo, até então valorizado pelas empresas, precisa ser atualizado e em sua nova versão deve estar presente a habilidade de desbravar. “O profissional precisa avançar fronteiras e conquistar novos mercados. O perfil hunter (caçador) é o mais valorizado”, aponta o estudo.
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