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O nome do jogo em 2014: desafio e coerência

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Ponto de vista

O nome do jogo em 2014: desafio e coerência


15 de outubro de 2013 - 5h56

 Fui convidado pela Claudia Vassallo, superintendente do grupo Negócios e Tecnologia da Editora Abril, para participar de uma mesa redonda no MaxiMídia 2013, na semana passada. Na ocasião, ela apresentou com exclusividade uma pesquisa que mostra a perspectiva de 180 presidentes de grandes empresas brasileiras para o cenário 2014. Esse estudo pautou o debate, do qual também participaram a Monica Gregori, diretora de marketing da Natura, e o Mauro Segura, diretor de marketing da IBM.

Foi consenso que 2014 será um ano atípico, tendo como pano de fundo a realização da Copa do Mundo, a provável continuidade dos protestos sociais e a campanha eleitoral para presidente, que os analistas apontam como a mais disputada no período pós-redemocratização. A pergunta que tentamos responder foi: qual será o impacto desses eventos nos negócios e na gestão das marcas?

Dentre os dados apresentados pela Claudia Vassalo, 50% dos entrevistados disseram que a Copa não vai gerar impacto algum nos negócios. Acredito que as empresas que apoiarão o maior evento de futebol do mundo já se planejaram há muito tempo para tal investimento até porque, de forma geral, a pesquisa mostra uma previsão otimista de crescimento dos respectivos negócios.

O ponto focal da discussão, no que diz respeito à gestão de marketing foi, a meu ver, a importância do propósito das marcas neste ambiente desafiador que já é uma realidade e poderá ser ainda maior no ano que vem. Algumas palavras permearam a discussão e fazem todo sentido neste momento de dinamismo do mercado e do consumidor cidadão: relevância, coerência, consistência, conteúdo e reinvenção.

O que ficou claro neste debate é que marca e reputação estão cada vez mais próximos. O desafio é como criar valor para as nossas companhias e aprender a atuar neste novo momento de incertezas, independente do capital, diante de uma sociedade questionadora e exigente. Temos que fazer um exercício de coerência que requer atenção e olho clínico para a gestão da comunicação, de forma a adequar o conteúdo ao propósito das nossas marcas, independente do segmento de atuação.

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