Prefeitura de SP lança edital de patrocínio para Virada Cultural
Com novo projeto, Municipalidade pretende aumentar aproximação da iniciativa privada e criar calendário cultural unificado para a cidade
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Salvador Strano
20 de março de 2019 - 6h40
O Diário Oficial do Município de São Paulo publica, nesta quarta-feira, 20, as regras do edital de patrocínio para a Virada Cultural deste ano. Com a publicação, a capital paulista pretende aumentar a presença de marcas no evento, disponibilizando oportunidades que vão desde patrocínio master até entrega de garrafas d’água, por exemplo. Com as parcerias, a municipalidade espera fazer com que a Virada volte a ser a maior festa pública da cidade.
O evento representa, também, o ponto de partida de um calendário amplo de cultura, que terá uma identidade comum durante o ano. Por meio dele, o Poder Executivo pretende se aproximar da iniciativa privada por meio das marcas, com o objetivo de potencializar o alcance desses eventos. O chamamento a patrocínios é “amplo e possibilita propostas variadas e iniciativas diversas”, afirma Alê Youssef, secretário de cultura de São Paulo.
Ao todo, serão cinco tipos de cotas: promoção de experiências de consumo e interação com o público; distribuição de brindes e ativações em totens, banners, backdrop, painéis informativos, instalação de tendas, lounges e estações de ponto de encontro; instalações e performances criativas; e ativações em lixeiras, banheiros, pórticos, guarda-sóis e materiais de divulgação do evento. O valor de compra das participações inicia na faixa de R$ 300 mil até R$ 4 milhões ou acima.
Além de marcas, o objetivo da prefeitura com a Virada é aproximar outras entidades como Sesc, Itaú Cultural e Instituto Moreira Salles. Assim, o poder público poderia ampliar a agenda de eventos para além dos 106 equipamentos culturais que administra diretamente.
Nesta edição, que será realizada em 18 e 19 de maio, a aposta é na diversidade de gêneros musicais, indo também para ritmos até então distantes do evento, como gospel e sertanejo, por exemplo. “O calendário será um portfólio da vitalidade cultural da cidade. Ele vai materializar o que São Paulo já é, que é uma das capitais mundias da cultura. A Virada Cultural será um marco nesse sentido”, diz Alê Youssef.
*Crédito da imagem no topo: gilaxia/iStock
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