Produtividade e modelo de trabalho: a visão dos líderes
Pesquisa da Page Executive aponta que 51% dos brasileiros sentem-se igualmente produtivos tanto no presencial quanto de forma remota

(Crédito: Shutterstock)
A maior parte dos líderes brasileiros (51%) consideram que são igualmente produtivos tanto quando trabalham presencialmente quanto de forma remota.
Esse é um dos principais insights extraídos da mais recente pesquisa global Talent Trends Leadership 2025, feita pela Page Executive, unidade de negócios do PageGroup
A percepção das altas lideranças brasileiras em relação de que a produtividade pode ser a mesma independentemente do modelo de trabalho é maior do que a média global e também na América Latina.
Considerando a pesquisa realizada globalmente pela Page Executive, em todo o mundo são 43% os líderes que consideram que a produtividade pode ser a mesma independentemente do ambiente de trabalho. Já no âmbito da América Latina, esse percentual foi de 46%.
De acordo com análise da Page Executive, essas respostas dos executivos brasileiros sinalizam que as lideranças do País estão valorizando o equilíbrio de prioridades, tentando balancear a presença no trabalho com a qualidade de vida, sem comprometer o rendimento e as entregas para as empresas.
O estudo também procurou apontar os fatores que fazem com que os líderes brasileiros estejam mais presentes nos escritórios e ambientes das empresas. A necessidade de participar de grande quantidade de reuniões presenciais foi o principal item citado, lembrado por 38%.
Esse percentual é um pouco maior do que a média mundial, em que 42% dos líderes citaram as reuniões presenciais como os principais motivos de ida ao escritório. Na América Latina, o percentual é de 45%.
O estudo também apontou que, para 21% dos executivos de alta liderança do Brasil, o fator mais importante para estar presencialmente no trabalho é o aprendizado e a troca com os demais colegas.
Esse percentual é semelhante à média global (20%) e da América Latina (22%). Entre os líderes brasileiros, 23% apontaram que percebem que as políticas de trabalho em suas empresas tornaram-se mais rigorosas nos últimos tempos. Esse percentual, no entanto, ainda está abaixo da média global e do continente, ambos com 35%.
A maior preocupação dos líderes brasileiros com o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional ficou clara na avaliação de que 61% desses executivos afirmarem que recusariam alguma promoção caso ela causasse algum prejuízo ao seu bem-estar.
Já na América Latina, 48% dos líderes, em média, recusariam tal promoção e, globalmente, a média foi de 54%.
A pesquisa Talent Trends Leadership 2025 foi realizada a partir de entrevistas feitas com 4 mil profissionais de alta liderança, que atuam em 36 países.