Raia Drogasil chega ao Nordeste
Empresa formada pela fusão entre a Droga Raia e a Drogasil inaugura 11 unidades na Bahia, além de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
Empresa formada pela fusão entre a Droga Raia e a Drogasil inaugura 11 unidades na Bahia, além de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
Janaina Langsdorff
2 de fevereiro de 2012 - 9h20
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia são os primeiros Estados a receber as farmácias Drogasil em 2012. A expectativa é abrir 11 unidades nessas regiões a partir da compra de cinco estabelecimentos da Drogaria Panda, na Grande Cuiabá (MT), por R$ 4,9 milhões. Nas demais localidades, o plano é atuar por meio de crescimento orgânico.
Essas inaugurações marcam a entrada da Raia Drogasil – resultado da fusão entre a Droga Raia, terceira do ranking, e Drogasil, segunda maior rede brasileira, firmada em agosto de 2011 – no Nordeste e no Centro-Oeste. A região Norte também está nos planos da companhia, mas por ser mais distante ainda não é prioridade.
Em entrevista publicada na edição dessa quinta-feira, 2, pelo jornal Valor Econômico, De Zagottis, vice-presidente de relações com investidores da Raia Drogasil, afirma que outros pontos comerciais nesses Estados também estão em processo de negociação e ainda no primeiro semestre serão abertas três lojas em Campo Grande e outras três na Bahia, cada uma com investimento médio da ordem de R$ 1,1 milhão.
Com faturamento de R$ 4,5 bilhões em 2011, a empresa opera hoje com 778 unidades, o equivalente a uma cobertura de 78% do mercado farmacêutico brasileiro, que faturou R$ 41 bilhões em 2011, de acordo com a consultoria norte-americana IMS Health. A expectativa é abrir 130 lojas em 2012, numa ferrenha disputa do setor com a rival Drogarias DPSP, também constituída no ano passado a partir da união entre a centenária Pacheco, do Rio de Janeiro, e a Drogaria São Paulo.
Outros concorrentes
Os demais players que disputam as principais posições do setor são Brazil Pharma, holding pertencente ao banco BTG Pactual, que soma 692 lojas em todo País e um faturamento estimado em R$ 2 bilhões para 2011; a cearense Pague Menos, que registra um faturamento próximo de R$ 2,2 bilhões ao ano, provenientes de suas 430 lojas distribuídas em 150 cidades por todo o território nacional.
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