Sadia resgata comerciais históricos em campanha
Produção reúne mais de 20 cenas de filmes icônicos veiculados entre 1969 e 2016 para tocar a memória afetiva dos consumidores
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Karina Balan Julio
23 de junho de 2017 - 14h30
Enquanto muitas marcas fazem grandes investimentos na produção de campanhas, a Sadia decidiu apostar em uma estratégia mais em conta. Nesta sexta-feira, 23, a empresa lança uma campanha em vídeo na qual nenhum material novo foi filmado. A F/Nazca Saatchi & Saatchi, responsável pela criação, resgatou mais de 20 cenas de comerciais da marca veiculados entre 1969 e 2016.
No filme, aparecem ícones da marca como a campanha “Nem a pau, Juvenal”, as crianças que cantavam “Peru de Natal”, o garoto do teste-cego que identificava o presunto, entre outros. A Sadia criou também um site onde os consumidores podem enviar fotos e contar suas histórias com a marca.
Para a escolha das peças que iriam para a campanha, a Sadia consultou executivos da empresa, agências que já trabalharam com a marca e consumidores. “Consultamos até fundadores da Sadia. Fizemos pesquisas e vimos que as pessoas têm histórias de todos os tipos com os nossos produtos e querem compartilhar de forma espontânea“, diz Cecilia Mondino, diretora de marca da BRF.
Nos anúncios impressos, serão utilizados elementos visuais antigos para reconstruir a evolução dos anúncios Sadia. A primeira peça, por exemplo, é apresentada com um visual de propaganda dos anos 1950.
“Pegamos elementos emblemáticos da história publicitária da Sadia e resgatamos a música que utilizávamos para o filme. Queremos mostrar que somos uma marca que sempre esteve lá e é capaz de antecipar necessidades do consumidor. Sempre tentamos transformar a forma de pensar e produzir comida: quando a ‘pressa virou amiga da refeição’, lançamos pratos prontos, e assim por diante”, afirma a diretora.
Com a nova campanha, a marca quer resgatar a memória afetiva de seus consumidores, remetendo a bons momentos através da nostalgia. De acordo com Cecilia, a proposta é trazer uma linha do tempo da Sadia e estimular lembranças que marcaram momentos na vida do consumidor. “É como se a história da marca se confundisse com a das pessoas. Elas se lembram muito de momentos da vida delas com com as propagandas“.
A campanha poderia ser interpretada como um esforço da BRF para reconstruir sua imagem após a Operação Carne Fraca, deflagrada há alguns meses. Quando questionada sobre se a campanha faz parte de uma estratégia de reconstrução de reputação, Cecilia afirmou que o resgate da história não foi feito com esse propósito. “A campanha não foi pensada por conta da situação, embora venha em um bom momento. Ela veio para mostrar que a marca sempre esteve aqui, e propor um Brasil que funciona. Esse contexto ajuda no resgate, mas o filme não foi pensado para isso”, conta.
A campanha permanecerá três meses no ar e reverberará também no digital, com posts e fotos nas redes sociais, e materiais nos pontos de venda.
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