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Trabalho: quais motivos levam os profissionais a pedir demissão?

Ambiente de trabalho tóxico lidera a lista, de acordo com nova edição de estudo feito The School of Life, em parceria com a consultoria Robert Half


14 de setembro de 2023 - 6h00

profissionais demissão

(Crédito: Adobe Stock)

Quais razões levam os profissionais a pedirem demissão das empresas em que trabalham? Entre os diversos motivos, o que mais pesa é a percepção de um ambiente corporativo tóxico.

Esse é um dos principais insights da mais recente edição do estudo Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho, realizado pela The School of Life, em parceria com a consultoria Robert Half.

Entre os entrevistados pela pesquisa, que ouviu 387 profissionais, que são liderados por outras pessoas em suas empresas, 42,8% afirmaram que o ambiente tóxico é a principal razão que os levaria a pedir demissão.

Além disso, os demais fatores citados como motivadores da decisão de deixar o emprego foram a falta de reconhecimento (13,1%); imposição de trabalho 100% presencial (13,14%); falta de plano de carreira (8,6%) e falta de protagonismo (3,71%).

Saúde mental e o mercado de trabalho

O estudo também apontou que manter uma boa saúde mental tem sido algo cada vez mais desafiador, tanto para os líderes quanto para os subordinados.

Nos últimos 12 meses, 44% dos gestores e 45% dos liderados disseram que, em algum momento, deixaram de produzir ou de se sentir engajados no trabalho por conta de abalos emocionais.

Outro ponto importante que o estudo levantou sobre esse tema é que a maior parte dos profissionais subordinados (61%) acreditam que seus gestores não estão capacitados para acolher e ajudar os trabalhadores em questão relacionadas à saúde mental.

Já entre os líderes, são 65% os que acreditam que seus gestores não têm preparo para lidar com esse tipo de problema. Entre esses líderes, 19% afirmaram que, no próximo ano, darão início a trabalhos de capacitação das lideranças em relação a bem-estar emocional.

Líderes enfrentam pressão

As questões emocionais no mercado corporativo também afetam as próprias lideranças. Entre os profissionais que desempenham alguma função de gestão, 37,4% afirmaram que não tem tempo de cuidar de sua própria saúde e bem-estar. Além disso, 9,8% disseram que não tem tempo nem de aumentar a proximidade com sua própria equipe.

E discutir sobre esses problemas ainda é um tabu para algumas pessoas. Entre os subordinados, 17,3% não se sentem à vontade para expor suas questões emocionais e eventuais problemas de saúde mental no ambiente corporativa.

Habilidades valorizadas para a contratação

Além das questões que envolvem a saúde mental no ambiente corporativo, o estudo da School of Life também ouviu os líderes para mapear quais são as habilidades mais valorizadas no momento da contratação.

A boa comunicação aparece em primeiro lugar, como a habilidade mais valorizada pelos líderes, citada por 36,03%. Em seguida, foi citada a adaptabilidade (35,84%).

A terceira habilidade mais buscada pelos líderes quando contratam pessoas para sua equipe é a eficácia (21%), seguida de resiliência (20,2%), confiança (20,2%), objetividade (19,4%) e capacidade de decidir (19,4%).

E do ponto de vista destes mesmos gestores, a comunicação é a habilidade que mais tem faltado aos seus funcionários.

Já entre os subordinados, o que mais tem faltado, por parte de seus líderes, é apoio (habilidade citada por 32,4%); seguido de comunicação (27,8%); liderança (19%), capacidade de decidir (17%) e objetividade (12,7%).

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