Volta do Tamagotchi no Japão gera expectativas no Brasil
Conhecido por aqui como bichinho virtual, o gadget segue tendência retrô de trazer de volta ícones das décadas de 1990
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Luiz Gustavo Pacete
13 de abril de 2017 - 8h08
O relançamento do Tamagotchi no Japão – um aparelhinho eletrônico que simula um bichinho que precisa ser cuidado e alimentado – pela Bandai, após vinte anos, anunciado nesta semana, traz ao Brasil uma expectativa sobre quando o device também poderá ser lançado por aqui. Febre entre os jovens na década de 1990, o relançamento do bichinho virtual tem total ligação com a onda retrô que ocorre em várias partes do mundo.
Mitikazu Lisboa, CEO da Hive, explica que, apesar de não ser a primeira vez que a Bandai relança os Tamagochis, esta é a primeira vez que ela o faz usando a mesma versão de software original. “Isso indica claramente um apelo ao movimento de tecnologia retrô que ganha cada vez mais força no mundo inteiro, movimento esse que é liderado pela comunidade ‘retro gamer’”, diz Lisboa.
Ainda de acordo com Lisboa, os bichinhos virtuais tiveram seu auge de 1996 a 2000 quando mais de 80 milhões foram comercializados no mundo. “Ter um Tamagochi nos dias de hoje é muito mais um statement do que a vontade de se divertir com ele, uma vez que suas funções poderiam ser muito facilmente replicadas em qualquer smartphone”, diz.
Para Marcelo Forlani, diretor de marketing do Omelete, os brasileiros podem adotar novamente os bichinhos. “Ele tem um apelo mais nostálgico do que divertido, ou seja, deve atrair mais os adultos que brincavam na época do que as crianças de hoje, que podem se divertir de forma parecida e com mais recursos nos celulares”, diz Forlani.
Pokémon Go tem futuro incerto no Brasil
Pedro Nekoi, designer gráfico da Gameloft Brasil, e um aficionado pelo Tamagotchi, explica que o brinquedo era o mais próximo que muitas crianças tiveram de ter um animal de estimação, só que sem as responsabilidades de ter que cuidar de um ser vivo. “Naquela época não tínhamos as redes sociais e quando o gadget popularizou e virou moda, toda criança queria ter um para fazer parte de um grupinho, comparar um bichinho com o outro, trocar experiências de evolução e ter o sentimento de pertencimento”.
Para seu colega Rodrigo Dias, Community Manager da Gameloft Brasil, a marca ficou fora da mídia por muito tempo e bastou um relançamento para ressaltar o seu valor. “A Bandai é um conglomerado gigantesco no Japão e, às vezes, o relançamento do Tamagotchi pode ser uma estratégia para expandir as fronteiras, visto que o bichinho virtual foi um fenômeno mundial”, diz Dias.
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