Walmart expande mão de obra robótica
Com o objetivo de se tornar uma retailtech, varejista investe na aquisição de novos robôs que servirão em 650 lojas; modelos Bossa Nova são utilizados desde 2016
Com o objetivo de se tornar uma retailtech, varejista investe na aquisição de novos robôs que servirão em 650 lojas; modelos Bossa Nova são utilizados desde 2016
Luiz Gustavo Pacete
14 de janeiro de 2020 - 10h25
Mantendo o objetivo de se tornar uma retailtech, a rede Walmart anunciou a aquisição de novas unidades do robô Bossa Nova para atender 650 lojas nos Estados Unidos. Com o investimento, a empresa passa a ter mil robôs que têm como funções básicas percorrer os corredores e enviar alertas de situação de estoque. Por exemplo, se um robô identifica que determinado produto está em falta na prateleira, no mesmo instante ele notifica um funcionário para que a reposição seja feita. A ausência de produtos na prateleira gera prejuízos milionários ao varejo americano.
O processo de automatização das lojas do Walmart também inclui robôs de limpeza, modelos que descarregam caminhão e coletam pedidos de compras online. De acordo com John Crecelius, presidente sênior de inovações em lojas do Walmart, o novo investimento se propõe a acelerar o ciclo de inovação vivido pela empresa. De acordo com ele, os robôs reduzem tarefas que antes demoravam até duas semanas a serem executadas. O primeiro robô utilizado pelo Walmart foi instalado em uma loja da zona rural da Pensilvânia, em 2016.
Diante do questionamento sobre eliminação de vagas de emprego, o Walmart justificou que os robôs “ajudam a companhia a redirecionar os funcionários em tarefas mais complexas”. Em janeiro do ano passado, Jeremy King, vice-presidente de tecnologia do Walmart, declarou, em entrevista à Bloomberg, que o objetivo da rede era contratar dois mil especialistas em tecnologia no ano de 2019. Entre as vagas a serem preenchidas estavam cientistas de dados, engenheiros de software e designers para nove escritórios da rede sendo os principais Vale do Silício, nos Estados Unidos, e Bangalore, na Índia.
King, que foi contratado ao Walmart em 2011, egresso da eBay, supervisiona a rede de computação em nuvem do Walmart e seus bancos de dados. “As novas ferramentas digitais do Walmart incluem algoritmos que ajudam os funcionários da loja a escolher pedidos on-line mais rapidamente mapeando a rota ideal pelos corredores”.
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