BR Econômico: equipe pede esclarecimentos
Após as mudanças anunciadas pela Ejesa, funcionários da Redação, Arte e Fotografia redigiram carta, solicitando ao comando do grupo informações claras acerca do destino do título
Após as mudanças anunciadas pela Ejesa, funcionários da Redação, Arte e Fotografia redigiram carta, solicitando ao comando do grupo informações claras acerca do destino do título
Bárbara Sacchitiello
4 de abril de 2013 - 8h53
No mesmo dia em que a Ejesa anunciou importantes mudanças em seu comando e a saída dos dois responsáveis pelo jornal Brasil Econômico, a equipe de funcionários do título de economia começou a se mobilizar a fim de obter mais esclarecimentos acerca da atual situação e dos planos do grupo de mídia.
Na quinta-feira, 28, pouco tempo após da assessoria de imprensa da Ejesa ter divulgado o comunicado sobre as mudanças no comando do Brasil Econômico, funcionários da redação e dos departamentos de arte, diagramação e fotografia, enviaram uma carta solicitando esclarecimentos acerca dos planos da Ejesa.
No texto, os funcionários do grupo fazem três colocações: esclarecimento do planejamento que está sendo feito para o jornal, incluindo a possibilidade de demissão (e quantos profissionais seriam demitidos); solicitação de que, caso existam cortes, que seja aberto um Plano de Demissão Voluntária (PDV) e uma posição sobre o atraso no pagamento do Fundo de Garantia, que estaria com dois meses de atraso. A carta foi destinada a presidente do conselho de administração da Ejesa, Maria Alexandra, ao presidente da Ejesa, José Mascarenhas, ao recém-nomeado publisher dos jornais O Dia, Meia Hora e Brasil Econômico, Ramiro Alves e aos dois novos editores-chefes do Brasil Econômico: Adriana Teixeira (em São Paulo) e Octávio Costa (Rio de Janeiro).
De acordo com informações obtidas, a equipe aguardará uma resposta até a próxima quarta-feira, 6 e, caso não tenham retorno, voltarão a se reunir. O clima de incerteza dentro do Brasil Econômico vem se acentuando desde quando o Grupo Ongoing, acionista minoritário da Ejesa, adquiriu o portal iG, em abril do ano passado. Na ocasião, especulava-se que o grupo concentraria seus esforços na operação do iG, eliminando o Brasil Econômico. Em novembro, os rumores de mudanças voltaram a crescer quando a Ejesa anunciou o fim do Marca Brasil, seu jornal esportivo. Naquele mesmo mês, a reportagem de Meio & Mensagem apurou que a Ejesa não estava mais vendendo assinaturas da versão impressa do Brasil Econômico. Na semana passada, porém, ao anunciar as mudanças, A Ejesa, por meio de sua assessoria de imprensa, garantiu que as assinaturas continuam sendo feitas normalmente. Pelo site, porém, só é possível encontrar o canal para a compra da assinatura digital do título de economia.
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