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Google reforça monitoramento de anunciantes

Empresa bloqueia peças que se aproveitam do momento para promover venda de máscaras a preços abusivos e seguros-desemprego inexistentes


5 de maio de 2020 - 6h00

Com o avanço global da pandemia do novo coronavírus, Scott Spencer, vice-presidente de privacidade e segurança de anúncios do Google, emitiu um comunicado em que explica como a empresa de tecnologia vem combatendo desinformação e protegendo usuários de fraudes. O Google anuncia ter criado uma nova tecnologia de detecção de golpes e aperfeiçoado as já existentes, pois notou um aumento significativo de anúncios fraudulentos de produtos procurados no período, como máscaras de proteção.

 

Em 2019, o Google bloqueou e retirou do ar 2,7 bilhões de anúncios de má qualidade e suspendeu quase um milhão de contas de anunciantes (Crédito: Prykhodov/istock)

A empresa diz ter bloqueado anunciantes e retirado do ar dezenas de milhões de anúncios com preços abusivos, sobre o oferecimento de equipamentos médicos escassos, supostas curas e seguros-desemprego que não existem. Como descreve Spencer, são anunciantes mal-intencionados que buscam tirar vantagem da crise. Em 2019, o Google bloqueou e retirou do ar 2,7 bilhões de anúncios de má qualidade, suspendeu quase um milhão de contas de anunciantes, encerrou 1,2 milhões de contas de publishers e retirou anúncios de 21 milhões de páginas de publishers.

Ao mesmo tempo que veta anúncios, o Google trabalha para que ongs, governos e instituições de saúde possam realizar comunicados de interesse público. “Preservar a confiança no ambiente de publicidade digital é uma das prioridades do Google. Neste momento em que questões de saúde ocupam grande parte da nossa vida, é ainda mais importante do que nunca estar preparado e responder a tentativas de enganar os usuários. Sabemos que as estratégias de agentes mal intencionados não param de mudar e evoluir e temos consciência de que a sociedade terá de enfrentar novos problemas no futuro. Vamos sempre trabalhar para garantir a proteção de usuários, anunciantes e publishers contra aqueles que tentam agir em nossas plataformas de publicidade”, colocou o executivo, em nota.

**Crédito da imagem no topo: Eugenesergeev/iStock

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