No Limite quer unir consciência ambiental e entretenimento
Edição 2023 do reality de sobrevivência da Globo pretende proporcionar ao público imersão na Amazônia
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Bárbara Sacchitiello
5 de julho de 2023 - 7h01
Nessa terça-feira, 4, a Globo divulgou ao público os 15 participantes da edição 2023 de No Limite, seu reality-show de sobrevivência. Pela primeira vez a atração, cujo formato pertence à Endemol Shine Brasil, terá a Amazônia como cenário e tentará levar ao público uma mensagem ambiental.
A nova temporada de No Limite estreia no próximo dia 18 e vai ao ar às noites de terça e quintas-feiras.
No contexto do reality, a floresta terá uma função além de ser um obstáculo natural para as provas e vivências dos participantes. A ideia da Globo é fazer com que No Limite leve ao público uma conscientização sobre a importância da preservação do bioma brasileiro.
“Quando a vida no planeta está no limite da sobrevivência por conta das mudanças climáticas, a Amazônia entra no centro do debate mundial. Estamos falando da maior floresta tropical do mundo, fauna e flora que representam o Brasil e estão ligadas à nossa identidade e cultura”, explica Gabriel Jacome, diretor de gestão de conteúdo da TV Globo e produtor executivo de No Limite.
Ainda a respeito da escolha da locação para a temporada 2023 do reality, o diretor frisa, que, apesar da importância ambiental, a Amazônia é uma região ainda desconhecida por boa parte da população e que, por isso, o reality quer mostrar o bioma para mais brasileiros.
Apesar da novidade de ter a floresta Amazônica como cenário, o No Limite é um reality com o qual o público já está familiarizado. A atração foi exibida pela primeira vez na Globo no ano 2000, em um dos primeiros contatos da audiência com o formato de reality.
Depois de um hiato de 12 anos, a atração voltou ao ar em 2021. Com isso, veio também o desafio de tentar surpreender o público com uma atração já conhecida.
A respeito disso, Rodrigo Giannetto, diretor-geral do programa, acredito que formatos de sobrevivência são atrativos ao público, pois fazem com que o público queira imergir e se sentir dentro da atração.
“Esse foi nosso ponto de partida para desconstruir o No Limite como um programa de TV e transformá-lo em uma experiência genuína. Traçamos uma estratégia para o formato com novas linguagens e narrativas”, promete.
Assim como em 2022, a edição deste ano de No Limite será conduzida por Fernando Fernandes. Apesar da experiência da primeira temporada, o apresentador acredita que a Amazônia e a temática da edição atual impõem desafios novos.
“Estamos na floresta Amazônica, no auge da cheia, inundada com mais de 15 metros de água. Estaremos imersos na floresta, com provas acontecendo nos igarapés, no meio das árvores e água, apresentando todo o conhecimento de quem ali habita, os indígenas e ribeirinhos, que trazem toda essa sabedoria para dividir com a gente”, conta Fernandes.
O paratleta conta, ainda, que o reality vai tentar “quebrar a quarta parede”, procurando dar o feedback direto do apresentador sobre os cenários e locais das provas.
Ao todo, 15 participantes – entre anônimos e algumas personalidades já conhecidas – disputarão o prêmio da atração. Entre eles, estão nomes como Carol Nakamura, Paulo Vilhena, Claudio Heinrich e Mônica Carvalho.
Na opinião de Fernando Fernandes, um ponto interessante do reality é o fato de que, por mais que sejam provas de resistência e sobrevivência, não necessariamente o vencedor é alguém mais forte ou preparado fisicamente.
“Aqui, vence quem está preparado psicológica e fisicamente para criar boas alianças, fazer boas provas sem, necessariamente, ser o melhor. E eu, como apresentador, tenho que extrair o máximo, seja na parte física, porque a gente quer realmente vê-los ‘ralando’, seja na parte psicológica”, conta.
Para os diretores do programa, além de uma atração de entretenimento, a edição 2023 de No Limite terá a função de mostrar ao público a importância de coexistir com a natureza.
Segundo Gabriel Jacome, o programa quis sair da posição distante e aérea do sobrevoo das copas de árvores, como o público está habituado a ver a Amazônia, para mergulhar na floresta, mostrando suas tradições e histórias.
Essa imersão, contudo, tem deságios de produção. Rodrigo Giannetto, diretor do programa, conta que criar uma estrutura 100% sustentável foi a principal premissa. “Queremos não apenas produzir algo monumental ao público mas também respeitar o meio-ambiente e integrar nossas ações de forma orgânica. Nesta edição, os participantes encaram desafios com o que a própria natureza tem a oferecer, como a floresta inundada, o alto das copas, as florestas primárias muito fechadas, lama…são com esses elementos que os participantes são desafiados”, conta.
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