NYT e WSJ: jornais dos EUA expandem base de assinantes digitais
No último trimestre de 2021, New York Times bateu a marca de 10 milhões de assinaturas enquanto Wall Street Journal ampliou em 19% a base digital
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Meio & Mensagem
7 de fevereiro de 2022 - 12h28
Os grandes jornais dos Estados Unidos continuam expandindo sua base de assinantes digitais. Na semana passada, o New York Times divulgou seus resultados financeiros do ano passado e comunicou que alcançou a aguardada marca dos 10 milhões de assinantes, considerando todos os seus produtos, inclusive as versões impressas.
O feito foi, contudo, impulsionado por uma aquisição. O veículo dos Estados Unidos comprou, em janeiro, o portal de notícias Athletic (pelo valor de US$ 550 milhões), agregando, assim, a quantia de 1,2 milhão de assinantes à sua base. Com isso, considerando todos os seus produtos, o universo do New York Times ultrapassou, antes do previsto, a marca de 10 milhões de assinantes.
Mesmo sem contar a base adquirida com a compra do novo portal, a base de assinaturas digitais do New York Times também cresceu de maneira orgânica. No último trimestre de 2021, o veículo conquistou 375 mil novos assinaturas digitais. Desse montante, 171 mil foram assinaturas para seu produto principal de notícias (a versão digital do jornal), enquanto o restante foram assinaturas de outros produtos digitais do grupo, como os apps Games, Cooking, Wirecutter (de recomendação de produtos) e Audm (que oferece versões em áudio de textos jornalísticos).
Na última semana de dezembro de 2021, o grupo Times tinha um total de 8,8 milhões de assinaturas. A maior parte desse montante (5,9 milhões) são assinaturas da versão digital do jornal. A quantidade de assinantes de jornais impressos, de acordo com o grupo, está um pouco abaixo de 800 mil.
O veículo comunicou uma nota meta: até o final de 2027, o New York Times espera ter uma base de 15 milhões de assinantes.
Wall Street Journal
O Wall Street Journal, um dos primeiros veículos do mundo a adotar o modelo de paywall pela cobrança ao acesso de seu conteúdo digital, também teve ampliação em sua base de assinantes no ano passado.
O veículo divulgou, na semana passada, seus resultados financeiros do ano passado que mostram que, no último trimestre de 2021, a quantidade de assinaturas digitais do veículo cresceu em 19%, atingindo a marca de 2,9 milhões.
Já considerando as assinaturas totais do veículo, somando impresso e digital, o Wall Street Journal superou a marca de 3,6 bilhões de assinaturas no quarto trimestre de 2021, o que configura, no geral, um crescimento de 12%.
O veículo havia alcançado a marca de 2 milhões de assinantes digitais no terceiro trimestre de 2020, o que fez com que o gripo esperasse que a meta dos 3 bilhões fosse alcançada bem antes.
E no Brasil?
No Brasil, o digital vem se mostrando o único caminho de crescimento para os jornais. De acordo com dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC), praticamente todos os grandes jornais do País tiveram alta na quantidade de assinaturas digitais, ao mesmo tempo em que a base dos assinantes do impresso segue em ritmo de queda.
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