Smith, do BuzzFeed: as pessoas odeiam banners
Em entrevista ao Meio & Mensagem, editor-chefe do BuzzFeed Ben Smith comenta sobre a propaganda na internet
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Teresa Levin
28 de outubro de 2013 - 5h14
O BuzzFeed, site de notícias de mídias sociais e entretenimento com mais de 80 milhões de visitantes únicos ao mês, acaba de ganhar versão em português. Em passagem pela edição do YouPix no Rio de Janeiro, Ben Smith, editor-chefe do portal, conversou com o Meio & Mensagem a respeito do início de sua carreira e de como seu site funciona comercialmente.
O sucesso com vídeos
Quando o Facebook foi lançado, os usuários começaram a compartilhar suas fotos, de seus filhos, de animais, dos animais de outras pessoas e memes. Mas com o Twitter as pessoas passaram a compartilhar notícias. Eu era um jornalista que cobria política. Cobri a eleição presidencial de 2008 e tinha um blog que todo mundo lia. Era muito divertido, era atualizado o tempo todo. Para se ter uma ideia, se ficasse sem checar meus e-mails por uma hora, quando abria minha caixa tinha tantas mensagens que era como se tivesse morrido e ali estivessem e-mails de uma vida. Na cobertura política americana de 2009 e 2010, o Twitter afetou esses blogs. Era muito mais útil e efetivo ter esse tipo de diálogo por meio dele. Ele é público, centralizado, mostra tudo o que as pessoas estão falando. Quando o criador do BuzzFeed, Jonah Peretti, me chamou com a ideia de integrar uma organização de notícias que vivesse nas mídias sociais, pareceu-me algo muito normal. Quem estava no meio da cobertura política percebeu que era ali que a conversa acontecia e aceitei a proposta.
Propaganda na web
Essa não é minha área, o que é bom. Temos uma separação tradicional entre comercial e editorial. Posso dizer o que as pessoas mais odeiam na publicidade na internet: banners e aquelas coisa loucas que pulam na tela e tem um pequeno “x” que temos de achar para fechar. É quase um jogo de “ache o x”. Todos odeiam isso, ficam com raiva, principalmente os jornalistas que sabem que as pessoas ficam enraivecidas e não conseguem ler as histórias. Claro que os publicitários não querem fazer coisas que as pessoas odeiem. Por conta disso, a propaganda em nosso site tem formatos similares aos que usamos no conteúdo para que as pessoas gostem e compartilhem. Para mim, a melhor analogia é com o que é feito nas revistas femininas, como a Vogue. Ela ficaria um produto pior sem os anúncios. As campanhas lá são bem produzidas, feitas por grandes fotógrafos. São peças que os leitores de Vogue gostam. O caminho é esse.
Leia a íntegra desta matéria na edição 1582, de 21 de outubro, exclusivamente para assinantes de Meio & Mensagem, disponível nas versões impressa ou para tablets Apple e Android.
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